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Dia 1 de setembro de 2015. Por volta das 12:h a equipe de jornalismo do Em Foco começa apurar as primeiras informações sobre a morte de um criança no Hospital Regional de Campo Maior. A suspeita é que um erro médico tenha provocado à morte de uma garota no local. 


Minutos depois, às 12h23, o portal publica a notícia: “1° AQUI: Criança morre ao ser medicada no Hospital de Campo Maior”. A vítima era Sara Valentina Alves Nascimento, 1 ano e 7 meses. Naquela tarde de terça-feira se interrompeu precocemente a vida da criança Sara, ao mesmo tempo em que a família iniciou uma saga para descobrir os motivos e os culpados da morte. 


O inquérito que apura a morte da criança ouviu testemunhas, analisou laudos, apurou depoimentos, foi prorrogado e trocou até de delegado. E, agora? Depois de seis meses de investigação, como está o Caso Sara Valentina?  


AS SUSPEITAS
A primeira suspeita para a morte de Sara que a família levantou foi de um erro na aplicação de uma medicação. A mãe contou que deu entrada no HRCM com a garota apresentando febre, diarreia e vômito. Mas que logo depois da administração de uma Dipirona a criança começou a apresentar complicações e minutos depois faleceu. 


A direção do hospital negou o erro médico. Através de uma nota, a unidade de saúde explicou que a vítima desmaiou 20 min depois de ser medicada, no entanto, não houve erro médico já que ela já apresentação um quadro clínico grave. O hospital disse que prestou os procedimentos normais para tentar salvar a vida de Sara. 


A INVESTIGAÇÃO 
O inquérito presidido pelo então Delegado Gustavo Jung ouviu testemunhas, analisou prontuário, laudos e colheu provas. Contudo, a falta de preservação da cena prejudicou as investigações. Segundo Gustavo, as seringas e ampolas usadas nos procedimentos não foram encontradas. 


Outro recurso que poderia ajudar na solução do caso não pode ser usado: as imagens das câmeras de segurança. Os peritos apuraram que o equipamento que deveria armazenar as imagens estava com defeito na época. 


Um dos laudos do Instituto Médico Legal (IML) apontou dias depois que a morte foi causada por edema pulmonar, que se forma devido à aplicação de determinadas medicações. 


Depois de cinco meses, a investigação trocou de delegado. Gustavo Jung foi transferido de Campo Maior, e o inquérito passou para o Delegado Andrei Alvarenga. 

 

Saiu Gustavo Jung entrou Andre Alvarenga no caso Sara Valentina

 

NA RETA FINAL 
A conclusão do Caso Sara Valentina enfim parece estar perto após seis meses de espera da família. O Delegado Andrei Alvarenga contou ao Em Foco que o inquérito aguarda um parecer do Conselho Regional de Medicina. Mas que até o próximo sábado (26) deverá ser finalizado. 


“Eu oficiei o CRM (Conselho Regional de Medicina) de novo, porque já faz três meses que ele foi acionado e não deu uma resposta favorável. Eu pretendo acabar o mais tardar até o próximo sábado para eu puder remeter o mais rápido possível ao Ministério Público e ao judiciário”. 


Andrei comentou que um dos laudos do IML apontou que a substância kcl (Cloreto de Potássio) é a única medicação que administrada de forma errada poderia causar a morte de Sara. No receituário, o KCL foi prescrito para ser administrado juntamente com soro fisiológico. 

 


A conclusão deve apontar para homicídio culposo (sem a intenção de matar). “Nós estamos tratando de um homicídio culposo por imprudência e imperícia”, disse o delegado. O relatório produzido pela polícia deve indicar ainda se o erro partiu da médica ou da equipe de enfermagem responsável pela administração do medicamento.

 

RELEMBRE

1° AQUI: Criança morre ao ser medicada no Hospital de Campo Maior

 
“Não houve dosagem errada de medicação”, diz Hospital sobre morte de criança em Campo Maior


COMOÇÃO e muita revolta marcam enterro de Sara e família desmente hospital

 

EXCLUSIVO: Profissionais da saúde levantam três hipóteses para morte de Criança em Campo Maior

 

1° AQUI: IML conclui laudo sobre morte de criança no Hospital de Campo Maior

 

Troca de delegados pode adiar conclusão do Caso Sara Valentina

Por: Por Otávio Neto

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