Houve uma série de críticas, notícias confusas e até palavras que os principais envolvidos não falaram, mas o certo é que o objetivo foi alcançado. Depois de matéria publicada no Portal www.campomairoemfoco.com,br, que rendeu milhares de acessos e reprodução em sites e blogs Brasil a fora, o vocalista Marquinho Mattos, ex-Banda Líbanos aceitou realizar tratamento contra o alcoolismo.

Nesta semana o apresentador Geraldo Luis, do Programa Domingo Show da TV Record, esteve na cidade de Catu-BA, onde o vocalista mora com a familia, e, além de gravar matéria mostrando a vida do ex-famoso, sua equipe levou Marquinhos Mattos para tratamento em uma clinica na cidade de Salvador. “Nos primeiros 30 dias não serão permitidas visitas e nem ligações para falar com ele”, informou uma familiar do cantor, ao site expressocatuense.

A produção de Celso Portiolli, do SBT, também fez contato por telefone com a família do vocalista, mas acabou desistindo por que o programa da concorrente já estava iniciando as gravações.

DO SUCESSO AO ANONIMATO

Sobrevivente de um trágico acidente, no qual morreram cinco dos quatorze integrantes da Banda Líbanos, o ex-vocalista Marquinhos Mattos vivia no anonimato com sua família em sua cidade natal, em Catu, na Bahia. Há 11 anos fora dos palcos, nos quais arrastou multidões com a destacada banda na época, o cantor passou a conviver com a depressão e o alcoolismo.

O ACIDENTE

Em julho de 200 o ônibus da Banda acabou despencando numa ribanceira na rodovia CE-060, próximo ao povoado de Minerolândia, cerca de 250 km de Fortaleza (CE). De acordo a impresna na época, o motorista tentou desviar de um animal solto na pista e caiu de uma ribanceira de aproximadamente 15 metros. Quatro pessoas tiveram morte imediata por traumatismo craniano: o percussionista Lusivan Feitosa Castro, 24 anos; o tecladista Ivando Antônio Marcelino, 30 anos; o sanfoneiro Cícero Caetano Ribeiro; e o auxiliar de iluminação, Francisco Ferreira Lima, 37 anos. O iluminador, Roberto Wagner Teixeira Brito, 22 anos, morreu três horas depois, ao ser transferido para Quixadá.