Facebook
  RSS
  Whatsapp

  07:24

Pai é preso por matar filha de 18 anos, transportar corpo em caixa, queimá-lo e escondê-lo em buraco de avenida

 

Um pai foi preso em flagrante nesta terça-feira (26) pela polícia por suspeita de esganar filha, transportar o corpo numa caixa de papelão, queimá-lo e escondê-lo num buraco perto da Avenida 23 de Maio, no Centro de São Paulo.

Um dia antes de ser detido, na segunda-feira (25), Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, aparece num vídeo gravado por câmera de segurança deixando o apartamento onde mora na Bela Vista, região central(veja vídeo acima).

Nas imagens, que estão com a investigação, é possível vê-lo usando um carrinho de mão para carregar uma caixa de papelão até um elevador. Dentro dela estava o corpo de Rayssa Santos da Silva Rosas, 18 anos, segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

De acordo com a Polícia Civil, o pai matou a filha no domingo (24), quando ela foi visitá-lo. Rayssa morava com a mãe, em outra residência no Centro. Seus pais são separados. Em seu interrogatório, Wellington confessou o crime alegando que havia discutido com a jovem por causa dessa separação. Ele disse que a garota ficou do lado da mulher, o que o irritou.

"Estavam bebendo juntos e surgiu uma discussão por conta da separação dos pais. A mãe de Rayssa estava separada do seu pai, Wellington, há alguns meses”, disse nesta quarta-feira a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP. "Disse que foi pra cima da filha porque ela havia ficado ao lado da mãe na separação".

Ainda, segundo o Departamento de Homicídios, o pai contou ter esganado a filha. "Por asfixia, na noite de domingo, quando Rayssa estava em seu apartamento", falou Ivalda.

Depois disso, Wellington declarou que foi dormir com a vítima morta dentro do seu apartamento. E na noite de segunda-feira, ele retirou Rayssa do imóvel. "Transportou o corpo da filha em caixa de papelão e utilizou um carrinho. E seguiu para a Avenida 23 de Maio, onde jogou o corpo numa vala existente na pista", disse a delegada.

Durante o seu interrogatório, Wellington declarou que contratou um andarilho desconhecido para ir a um posto, comprar combustível e queimar o cadáver de Rayssa. "Afirmou que pagou R$ 10 para que um homem em situação de rua ateasse fogo. E para tanto foi utilizado 1 litro de etanol", comentou Ivalda.

Como a Rayssa não voltou para a casa da mãe até segunda-feira, a mulher foi a uma delegacia, onde registrou um boletim sobre o desparecimento da filha.

Na manhã de terça-feira, a Polícia Militar (PM) foi acionada por testemunhas que viram um corpo carbonizado numa cratera da Rua Asdrubal do Nascimento, na República. A via da acesso à Avenida 23 de Maio, importante e movimentada rota para o trânsito de veículos naquela região.

O local foi isolado para o trabalho da perícia da Polícia Técnico-Científica, que recolheu o cadáver, que depois passou por análise e extração de fragmentos para comparação genética com familiares de Rayssa.

Fonte: g1

Mais de Polícia