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  08:57

Vídeo de suposto estupro coletivo em Sigefredo Pacheco circula em aplicativo

Mulher será ouvida na Delegacia Regional de Campo Maior. Rapaz teriam pedido que ela não fizesse a denúncia.

 

A polícia investiga um suposto estupro coletivo na cidade de Sigefredo Pacheco (190 km ao norte de Teresina). Segundo a polícia, o fato teria acontecido na sexta-feira, dia 03 de junho, quando pelo menos quatro rapazes, já identificados, teriam cometido o ato contra uma moradora da cidade. A mulher tem 21 anos de idade. Eles foram vistos consumindo bebidas alcoólicas juntos em um festejo no Assentamento Santo Antonio do Campo Verde, na zona rural do município, a 9 km da sede.

 

O fato foi descoberto depois que vídeo e fotos circularam pelo aplicativo WhatsApp. No vídeo de 1’28’’, a que o Em Foco teve acesso, é possível ver a mulher desacordada e um dos suspeitos mexendo nas partes íntima da mesma, enquanto canta músicas e fala palavrões. Aparentemente sob efeito de alguma substância, ele chega a dizer que “todo mundo preso amanhã em Sigefredo Pacheco... a turma do azeite”.  

 

Seria pelo menos quatro vídeos e fotos, mas o Em Foco teve acesso apenas a um vídeo e três fotografias. O vídeo foi gravado dentro de um carro, supostamente na volta do evento em que a mulher foi vista com os rapazes. Quatro aparecem nas imagens, mas apenas um aparece tocando as partes íntimas da mesma. Um quinto rapaz seria quem gravou e teria distribuídos as imagens.

 

Nas fotografias, o mesmo homem que aparece tocando as partes íntimas da mulher dentro do carro, aparece em uma cama ao lado da mulher ainda, aparentemente, desacordada. Ele tem apenas o que seria um lençol ou a própria bermuda sobre as pernas. A mulher está sem a parte da baixo da roupa.

 

A polícia não sabe informar se a casa é da mulher ou de um dos suspeitos, nem se é na cidade ou no percurso entre o lcoal da festa e a cidade. Segundo a fonte policial, que visitou a mulher, ela disse que na sábado pela manhã esteve na delegacia para denunciar o caso, mas não tinha policiais. Como o efetivo é pequeno, os policiais trabalham e tem suas folgas e a delegacia acaba ficando sem policiais. A mulher disse ao policial que costuma consumir bebidas alcoólicas, mas nunca tinha acontecido de “apagar” e acredita que alguém colocou alguma coisa na bebida dela.  Ela disse também que recebeu mensagens de um dos homens pedindo que ela não denunciasse o caso à policia.

 

A mulher seria natural da Comunidade Parafuso, zona rural do município de Juazeiro do Piauí, mas há algum tempo morou no Assentamento Santo Antonio do Campo Verde, e mais recente teria se mudado para a zona urbana.

 

Segundo o comandante do GMP de Sigefredo Pacheco, Sargento Carlos, a polícia tomou conhecimento do fato depois que o vídeo e as fotografias começaram a circular. “Já estive com ela e o caso já foi informado à Delegacia Geral de Campo Maior. Agora o delegado vai ouvir a vítima e tomar as medidas cabíveis no caso” disse Carlos ao Em Foco.

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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