Daqui a oito dias completa um mês da visita do ministro da Integração Nacional, Pádua Andrade, à cidade de Campo Maior, de onde é natural. O ministro prometeu ajuda imediata às famílias desabrigadas pelas chuvas que caíram no município nos meses de fevereiro, março e abril.
Segundo o Coordenador da Defesa Civil do município de Campo Maior, Edilson da Vargem, foram encaminhados à Defesa Civil Estadual, que encaminhou ao governo federal, uma lista com 630 famílias, totalizando cerca de 2 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas.
“Estamos sabendo que as cestas básicas já chegaram ao Estado do Piauí, mas não foi repassado nada para a Defesa Civil Municipal. O prefeito de Campo Maior Professor Ribinha esteve em Teresina tratando dessa liberação e hoje teremos uma reunião com ele para tratar do assunto” disse Edilson ao Em Foco nesta terça-feira.
Prefeito Professor Ribinha em reunião da Defesa Civil Estadual na semana passada, tratando da liberação dos quites humanitários para Campo Maior
De fato, os kits chegaram ao Piauí na quarta-feira, dia 25 de abril. Os kits são compostos por cestas básicas, kit de limpeza, higiene pessoal, água mineral, colchões e kits dormitórios, além de kits específicos para crianças, idosos e pessoas com deficiência.
Kits semelhantes foram distribuídos pela prefeitura de Campo Maior enquanto as famílias estavam em abrigos, como escolas e igrejas, nos dias mais intensos das chuvas.
SOBRE OS DESABRIGADOS
Edilson da Vargem disse que o município de Campo Maior não parou de trabalhar para socorrer as pessoas. Mesmo depois de baixado o nível das águas, o trabalho continua para buscar projetos de reconstrução das casas, estradas cortadas, bueiros e passagens molhada arrancadas, plantações perdidas, açudes rompidos entre outros problemas.
“O município tem dois engenheiros em campo fazendo todo o mapeamento da situação, documentando tudo e atualizando o sistema da Defesa Civil nacional para que possamos buscar ajudas do governo federal” disse.
Segundo Edilson, o trabalho de socorro e ajuda as famílias se dividiu em etapas. Na primeira etapa é a parte das ajudas humanitárias; na segunda, o levantamento de casas que tiveram suas estruturas danificadas como as paredes caídas; na terceira, casas que desabaram totalmente e outras situações como estradas, açudes rompidos, animais mortos, culturas perdidas, entre outros. “Temos 60 dias para concluir o relatório”, concluiu.
Da Redação
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