O envolvimento com o tráfico ou consumo de drogas pode ter sido as causas de pelo menos seis das setes pessoas mortas em 2018 em em Campo Maior . Os crimes foram praticados das mais variadas formas, em diferentes bairros e até em outras cidades da região, porém, a crueldade com que os corpos foram encontrados e as motivações interligam um assassinato ao outro. A polícia já prendeu dois suspeitos em dois casos. Um foi descartado ser assassinato e os demais estão em investigação, um dele sob sigilo judicial.
A primeira da série de mortes aconteceu o Bairro Califórnia. Na madrugada de 5 de janeiro, Eulálio Pereira dos Santos, 57 anos, acordou com homens chamando pelo seu apelido “Antônio da Ana” do lado de fora da casa. Ao abrir a porta, foi alvejado com vários tiros e morreu antes da chegada do socorro. “Vizinhos comentam que ouviram muitos tiros e saíram para ver o que estava acontecendo. Eles relatam que viram duas pessoas correndo a pé, o que acreditamos serem os dois criminosos que mataram a vítima”, relatou à época o capitão Paulo Roberto, subcomandante do 15º Batalhão de Polícia Militar. Segundo a polícia, Antônio da Ana controlava o tráfico no bairro.
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AS INVESTIGAÇÕES
Segundo a polícia, as investigações continuam. Há algumas diligências solicitadas judicialmente, bem como algumas perícias sendo realizadas no instituto de criminalística para ajudar a elucidar o crime. A vítima respondia processos judiciais.
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Na madrugada de 28 de abril, no Bairro Cariri, Antônio Kennedy Vieira de Almeida, 31 anos, foi morto com vários tiros. A polícia afirmou no dia do crime que a vítima tinha rixa com traficantes da região e fora executado por um homem conhecido apenas como Bruno Tatuagem.
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AS INVESTIGAÇÕES
O autor do homicídio foi preso e se encontra recolhido no sistema prisional.
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Tales Bruno de Sousa, 22 anos, e sua esposa Janiciele, 25 anos, foram brutalmente assassinados a tiros no dia 30 de agosto enquanto dormiam dentro de redes, em um terreno baldio, no Bairro de Flores.
O casal tinha sido preso no dia anterior por envolvimento em uma briga motivada pelo tráfico de drogas. Bruno e Janiciele foram soltos no mesmo dia em que foram presos.
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AS INVESTIGAÇÕES
Um dos autores do homicídio foi preso. Ha investigações em andamento com pedidos judiciais.
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Familiares de Francisco Anderson da Silva Ribeiro registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Campo Maior dando conta de seu desaparecimento. Dias depois, em 25 de setembro, o corpo “Anjinho”, como era conhecido, foi encontrado por pescadores amarado dentro de um saco no Rio Longá, em Campo Maior. Ele respondia pelos crimes de roubo e tráfico.
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AS INVESTIGAÇÕES
A polícia diz que há investigações em andamento e que os autores do crime já foram identificados. Porém, ninguém foi preso ainda
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Duas semanas depois, no dia 6 de outubro, o corpo de Francisco das Chagas Duarte da Silva, 39 anos, que seria usuário de drogas, foi encontrado em avançado estado de putrefação. O corpo estava pendurado pelo pescoço em uma árvore no Bairro Nova Galileia.
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AS INVESTIGAÇÕES
A polícia disse à época que os indícios apontavam que o homem havia sdo morto e depois amarrado. Mas para esta reportagem, a polícia disse que os resultados da perícia, realizada no cadáver, não apontaram indícios de homicídio. Não havia qualquer sinal na pele, nem fraturas ósseas. Familiares e testemunhas foram ouvidas e o processo concluído e arquivado.
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Jardel Araújo, 30 anos, foi visto pela última vez bebendo com amigos no Bairro Cariri no dia 28 de outubro. Uma intensa campanha nas redes sociais buscava localizar o homem. Dois dias depois, o corpo de Jardel apareceu boiando no local conhecido como Riacho Fundo, em Cocal de Telha. Logo depois, a polícia encontrou a moto da vítima abandonada em um terreno próximo ao Açude Grande, em Campo Maior.
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AS INVESTIGAÇÕES
Segundo a polícia de Campo Maior, as investigações deste caso estão sob sigilo e a cargo da Delegacia Regional de Piripiri, área de circunscrição onde o cadáver foi encontrado, com apoio da polícia de Campo Maior.
Domingos José
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