Uma história que intrigou a própria polícia teve um desfecho na madrugada desta terça-feira (14/01) na cidade de Campo Maior (82 km ao norte de Teresina). Foram 15 dias de investigação até a prisão de Francisrramos de Jesus Freire, conhecido por Pirrolinha. O suspeito já foi condenado por estupro, quando em 2005 estuprou uma garota na margem do rio Surubim, em Campo Maior, enquanto a mãe da menina lavava roupas.
O CRIME
Policiais civis levaram 15 dias para desvendar o crime, devido à audácia do bandido. Um homem entrava em casas do bairro Parque estrela e o criminoso sempre escolhia as residências onde as vítimas eram mulheres e moravam sozinhas. O que intrigava os policiais era o fato dele não arrombar as portas, apenas danificar as cercas elétricas para ter acesso aos imóveis, porém as portas eram abertas sem sinal de arrombamento.
Um das vítimas relatou para os investigadores que certa noite acordou com um homem agachado ao lado de sua cama e tocando em suas partes íntimas, o que caracteriza estupro. A vítima gritou e o suspeito correu. Outra vítima disse que por várias vezes subtraíram dinheiro de sua carteira e algumas joias e que acreditava que o suspeito tivesse colocado alguma substância na água da sua geladeira. A vítima declarou que seu quarto ficava trancado e por isso acha que nunca foi violentada, mas tinha certeza que o criminoso entrou lá inúmeras vezes.
AÇÃO POLICIAL
A polícia passou a trabalhar com hipótese de ser algum dos operários que trabalharam nas construções das casas da região e teve acesso às chaves, bem como tinha conhecimento de quem eram as proprietárias e que as mulheres moravam sozinhas.
Uma equipe de policiais civis realizou cerca de 6 campanas, juntamente com policiais militares, no intuito de flagrar a ação do criminoso. Por várias vezes entraram pela madrugada e por volta das 3 horas da manhã desta terça-feira tiveram êxito.
O bandido danificou a cerca elétrica da casa de uma das vítimas e pulou para dentro do imóvel. A polícia chegou a deu voz de prisão.
O criminoso confessou que tinha entrado na casa das duas vítimas e que colocava clonazepan [inibidor das funções do sistema nervoso central ] na água para dopar as vítimas e facilitar sua ação.
Na casa do homem, a polícia encontrou uma pulseira, dois anéis e um colar de uma das vítimas, além do frasco de clonazepan.
O criminoso também afirma ter trabalhado na construção de casas na região.
Da Redação
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