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  04:48

Renda Brasil deve pagar de R$ 250 a R$ 300, diz Paulo Guedes

Programa vai substituir o Bolsa Família e outros programas sociais como o abono salarial no pós-pandemia

 

O programa social que está sendo desenhado pelo governo de Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família deve pagar de R$ 250 a R$ 300 por mês para os brasileiros de baixa renda. O valor que está sendo estudado pelo governo foi confirmado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

"O nível vai subir para R$ 250 ou para quase talvez R$ 300", disse o ministro da Economia, em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (15/07).

A ideia do Renda Brasil é unificar uma série de programas sociais em uma única política de renda básica. Dessa forma, o governo Bolsonaro quer tirar do PT a autoria do seu principal programa de assistência social, atender parte dos trabalhadores que hoje estão recebendo o auxílio emergencial dos R$ 600 e aumentar o valor do benefício do Bolsa Família. 

Se seguir o parâmetro indicado por Guedes, contudo, esse aumento deve variar entre R$ 50 a R$ 100. Afinal, hoje o benefício médio do Bolsa Família gira em torno dos R$ 200. O ministro da Economia ressaltou, por outro lado, que a base de beneficiários do Bolsa Família deve ser ampliada em quase 10 milhões de pessoas. 

"O auxílio vai começar a descer e vai aterrissar no renda básica. Vai juntar o abono salarial, o Bolsa Família, mais dois ou três programas focalizados e vai criar o Renda Brasil. E vai ser acima do Bolsa Família. Amplia a base, são os 26 milhões do Bolsa Família mais os 10 milhões de brasileiros que eram invisíveis. E vamos ampliar também a cobertura", destacou Guedes.

Já os outros milhões de invisíveis que hoje vivem dos R$ 600, mas não se encaixam no conceito de vulnerabilidade porque são trabalhadores informais devem se encaixar em outro programa do governo. A ideia do governo é atendê-los pelo Carteira Verde e Amarelo, que vai incentivar esses trabalhadores a retomarem suas atividades profissionais e não ficar apenas na renda básica depois da pandemia do novo coronavírus.

Alecio Rodrigues

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