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  10:35

Polícia Federal investiga contratos da SESAPI na compra de matérias para o combate da covid

Ao todo, teriam sido gastos cera de R$ 33.725.000,00, pagos com recursos do Fundo Nacional de Saúde e Ministério da Saúde

 Via: G1/PI

A Operação Campanile da Polícia Federal, foi deflagrada no início da manhã desta terça-feira (12), com o objetivo de cumprir 18 mandados de busca e apreensão em Teresina, Parnaíba, Joca Marques, São Paulo (SP) e Pelotas no Rio Grande do Sul. A operação investiga fraudes em contratos sem licitação, firmados entre a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), e empresas de matérias hospitalares, para o combate da covid-19 no estado.

Segundo a investigação, foram firmados vários contratos com empresas fornecedoras de matérias hospitalares, desde quando foi estabelecido situação de emergência por causa da pandemia. Foram comprados insumos, medicamentos, bem como estruturas para construção de hospitais de campanha. Ao todo, teriam sido gastos cera de R$ 33.725.000,00, pagos com recursos do Fundo Nacional de Saúde e Ministério da Saúde.

Em nota, a SESAPI informou que todos os processos contratuais e licitatórios obedecem o que está previsto em lei e que reconhece e colabora com as investigações.

Veja a Nota:

A Secretaria de Estado da Saúde informa que colabora plenamente com as investigações da Polícia Federal deflagradas na manhã nesta terça (12). O órgão ressalta sua transparência e seriedade durante todo o trabalho de combate a pandemia do coronavírus e destaca que todos os procedimentos contratuais e licitatórios obedecem, rigorosamente, o que prevê a lei. A Sesapi reconhece o trabalho e o dever da polícia de investigar e irá mostrar, ao longo do processo, que não há nenhuma irregularidade em suas ações.

Contratos sem licitação, podem ser realizados baseados na situação de emergência, mas de acordo com a PF, os contratos foram feitos com empresas que não oferecem condições de atender as demandas solicitadas. Nos documentos também foram encontrados indícios de preços majorados, levando a gastos excessivos por parte da secretaria.

Fellipe Portela

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