A Secretaria estadual de Saúde do Piauí (Sesapi) alertou que prefeitos estariam recebendo mensagens falsas em nome do secretário Florentino Neto. Nas mensagens, os golpistas pedem dinheiro aos prefeitos para pagar o combustível de um suposto helicóptero que faria o transporte das vacinas da Covid-19.
De acordo com a Sesapi, o prefeito de Barras recebeu a mensagem. O secretário estadual de saúde, Florentino Neto, publicou um print da tentativa de golpe em sua página em uma rede social.
"Estão usando meu nome para enviar mensagens para prefeitos municipais solicitando contribuição para transporte das vacinas para o interior. [...] O Governo do Estado, através da Sesapi, está encarregado de fazer a distribuição dos imunizantes, seja via terrestre ou aérea, garantindo assim a vacinação dos grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde", escreveu o secretário.
No texto, os golpistas pedem que os municípios do Piauí contribuam com R$1.050 para que o suposto helicóptero atenda ao município do gestor que recebe a mensagem. As mensagens possuem diversos erros de gramática e de pontuação.
Em nota, a Sesapi explicou que não pede dinheiro e reforçou que não procede a informação de que a logística do combustível da aeronave seja de responsabilidade dos municípios. O governo do estado é o responsável pela distribuição da vacina em território piauiense.
Ao todo, o estado já recebeu cerca de 60 mil doses da vacina CoronaVac e 24 mil doses da vacina de Oxford. Todos os municípios já receberam as doses dos imunizantes, segundo a Sesapi.
Leia a íntegra da nota da Sesapi:
A Secretaria de Estado da Saúde alertou para tentativa de golpe usando o nome do secretário de Saúde Florentino Neto.
Estão enviando mensagens para prefeitos municipais solicitando contribuição para transporte das vacinas para o interior.
Não procede a informação de que a logística do combustível da Aeronave seja de responsabilidade dos municípios.
O Governo do Estado, através da Sesapi, está encarregado de fazer a distribuição dos imunizantes, seja via terrestre ou aérea, garantindo assim a vacinação dos grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde.
Bianca Viana
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