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  02:50

Caso Izadora Mourão: noivo diz que as brigas eram constantes na família por causa de dinheiro

 Com informações do portal P2

O noivo da advogada Izadora Mourão deu declarações fortes e que podem ajudar a polícia a esclarecer mais rápido as causas que levaram o irmão da vítima a matá-la a facadas. O crime aconteceu no último sábado na cidade de Pedro II, no norte do Piauí e a notícia ganhou destaque na imprensa nacional, tamanho a crueldade em que foi praticado e pela narrativa criada pela mãe e pelo irmão da vítima de que uma pessoa desconhecida deles entrou na casa e cometeu o crime, indo embora sem ser notada.

Na entrevista, ele relatou que momentos antes do crime, a vítima estava se sentindo bem e tudo estava aparentemente normal. O que vai de encontro ao relatado pela mãe que contou em depoimento que Izadora chegou em casa passando mal. Izadora também não dormiu em casa, como a mãe relata que ela dormia no quarto do irmão e este dormia no quarto da mãe. Izadora dormiu em um hotel e só foi para a casa da família ao amanhecer do dia.

“Ela estava super normal, foi por volta de 17h30 na minha casa, depois 18h a gente saiu para um barzinho, 22h nós fomos para a pousada dormir. Acordamos de manhã por volta de 06h, ela foi me deixar em casa para eu trabalhar e foi para a casa da mãe e toda vez que ela chegava na casa da mãe ela mandava mensagem para mim, mandava uma oração e palavras de carinho. A última mensagem que ela me mandou foi 07h22, ela me mandou oração e sempre depois mandava palavras de carinho só que nesse dia ela só mandou oração, 07h26 ela sumiu e geralmente ela não se afastava do celular, aí depois ja não tive mais contato com ela. Ela estava super bem, a gente estava feliz, ela não me relatou nada disso não, tanto que a mãe dela me disse que ela tinha chegado doente em casa e eu questionei porque ela não me disse porque comigo ela estava super bem, estava tudo normal aparentemente", afirmou.

O noivo afirmou ainda que ficou sabendo da morte da advogada apenas por volta de 11h. "Eu fiquei sabendo 11h eu estava trabalhando e não olhava celular, quando foi 11h eu fui para casa e minha irmã veio chorando, eu entrei em desespero, comecei a chorar, peguei o carro e fui para lá, quando eu cheguei na rua ja vi a multidão de pessoas, muita polícia, eu não acreditei, minutos antes eu estava com ela", contou.

"Vou usar as palavras que ela usava para falar comigo no dia a dia, o que ela me relatava com as palavras dela era que lá tinha brigas constantemente relacionada a questão de dinheiro porque ela me dizia que a mãe dela sempre falava que ia deserdar ela, que a casa de Teresina ia passar para o João Paulo, que o sítio que ela tinha era do João Paulo, que a casa de Pedro II era do João Paulo, que o hotel era do João Paulo, que ela tinha que procurar um cara rico porque ela não ia ter herança, todo dia tinha essa confusão. Quando eu me encontrava com ela, ela estava triste, eu perguntava o que era e ela relatava que tinha briga na casa dela, sempre teve esse atrito relacionado a questão financeira", relata.

Segundo ele, Izadora relatava que após a morte do pai, ficou desprotegida. "Fazia três meses que ela vinha me relatando isso, ela falou que essas brigas já vinham há muito tempo. Quando o pai dela era vivo o pai dela gostava muito dela, era o protetor dela, quando o pai dela morreu há um ano atrás ela ficou desprotegida, ai ficou a guerra em cima dela", disse.

Da Redação

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