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Campo Maior (PI) é destaque nacional por comprar medicamento sem eficácia contra a COVID-19

Desde o início da pandemia, na cidade já foram registrados no município 6.175 casos de covid, com 150 mortes.

 

Mesmo sem comprovação de eficácia, o Prefeito de Campo Maior (PI), João Félix, licitou mais R$ 35.850 (trinta e cinco mil, oitocentos e cinquenta reais) para a compra de 10.000 (dez mil) comprimidos de Ivermectina e 7.500 (sete mil quinhentos) comprimidos de Hidroxicloroquina, conforme apuração do UOL. A licitação na modalidade pregão foi publicada no diário dos municípios no dia 09 de julho.

O procedimento licitatório aponta uma lista de medicamentos que foram comprados e destinados para a secretaria de saúde para o “combate da pandemia da Covid-19”, conforme descreve o documento.

O ato do Prefeito de Campo Maior insistir na compra do ‘Kit Covid’ repercutiu de forma negativa nos veículos nacionais, como o UOL,que publicou nesta quarta-feira (27) a denúncia.

Campo Maior e mais 49 cidades do Brasil utilizaram o dinheiro público para a compra destes medicamentos que, antes do mês no qual foram adquiridos, já havia sido comprovado a ineficácia dos remédios contra a Covid e que seu uso não era recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Desde o início da pandemia, foram registrados no município 6.175 casos de covid, com 150 mortes.

Numa pesquisa em dois tribunais de contas que possibilitam esse tipo de consulta (Pernambuco e Rio Grande do Sul), a organização Transparência Brasil chegou a 49 prefeituras que realizaram processos de aquisição desses remédios no primeiro semestre do ano. No Rio Grande do Sul, foram identificadas 40 cidades —com contratos que somaram cerca de R$ 768 mil— e em Pernambuco nove, com licitações no valor total de R$ 419 mil.

FONTE: UOL/REDAÇÃO EM FOCO

Da Redação

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