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  02:44

Segundo o New York Times, soldados russos estariam baixando as armas e sabotando os próprios veículos

A motivação para a desistência da guerra seria o moral baixo das tropas, assim como a escassez de alimentos, combustíveis e peças de reposição para os veículos.

 Imagem: Alexander Ermochenko/Reuters

Grupos de militares da Rússia que invadiram a Ucrânia estariam desistindo de lutar contra o país vizinho. De acordo com o The New York Times, um alto funcionário do Pentágono disse que soldados estão se rendendo e sabotando os próprios veículos em território ucraniano. 

A motivação para a desistência da guerra seria o moral baixo das tropas, assim como a escassez de alimentos, combustíveis e peças de reposição para os veículos. Jovens e mal preparados, soldados russos baixaram as armas antes mesmo de lutar, após serem surpreendidos pela rigidez da defesa ucraniana, disse o oficial dos Estados Unidos ao NYT, em condição de anonimato. 

Em alguns casos, militares da Rússia deliberadamente furaram o tanque de combustível de seus veículos, para evitar o combate com o inimigo, disse a fonte do NYT. 

De acordo com o jornal, o alto funcionário não explicou como essas informações da guerra chegaram até o Pentágono, mas o jornal pontua que provavelmente as declarações dos soldados russos foram interceptadas pelos serviços de inteligência dos EUA. 

As dificuldades enfrentadas pelas tropas russas, segundo contou ao NYT o alto funcionário do Pentágono, podem ser a explicação para o lento deslocamento a Kiev do comboio de tanques e blindados que se estendeu por cerca de 64 km, como mostraram na segunda-feira imagens de satélites. 

Contudo, os comandantes militares, segundo o oficial, podem estar se "reagrupando e repensando" a estratégia de ataque. Ele diz que oficiais e a inteligência dos EUA consideram inevitável a tomada da capital da Ucrânia pela Rússia. 

Eles têm muita força à disposição deles", disse o funcionário do Pentágono, acrescentando que 80% dos mais de 150 mil soldados russos reunidos nas fronteiras da Ucrânia já se juntaram ao conflito. 

 

Fonte: Uol Notícias

Walton Carvalho

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