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  10:30

SESAPI descarta dois casos suspeitos de 'varíola do macaco' no Piauí

 Cidade de SP totaliza 69 casos positivos de varíola do macaco – Reprodução Hospital Geral de Massachsetts

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) informou nesta segunda-feira (11) que exames descartaram os dois casos suspeitos de varíola do macaco que estavam em investigação no estado. Mesmo com os resultados negativos, a coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, destacou a importância de um diagnóstico diferencial para a confirmação ou descarte seguro do caso.

Conforme a Sesapi, os dois casos que haviam sido notificados foram analisados em laboratório e comprovada a positividade para síndrome mão-pé- boca e catapora.

Entre os sinais e sintomas da doença estão a febre súbita, aparição de adenomegalias (inchaço] na região das virilhas; braços ou atrás das orelhas, além de erupções cutâneas. Amélia reforçou que a identificação precoce é essencial para que os casos não evoluam de maneira grave.

“Os sinais e sintomas podem remeter a outras patologias, sendo essencial a coleta de material para a análise laboratorial. Com a análise laboratorial do material colhido, as entidades de saúde podem ter a segurança apropriada para descartar ou confirmar os casos e tomar as medidas necessárias para a situação”, explica a coordenadora de epidemiologia da Sesapi.

As pessoas que apresentarem os sintomas da doença devem procurar as unidades de saúde do seu município para que sejam realizados exames clínicos, coleta e análise de material da pessoa para comprovar o diagnóstico.

“Seguindo o fluxo adequado, o paciente deverá ser isolado e colhido o material para análise. Material das bolhas que o individuo possui pelo corpo; exames de sangue e coleta de um swab da orofaringe para que os diagnósticos adequados sejam feitos. O material coletado será encaminhado para o Lacen e para o laboratório de referencia da Fiocruz no Rio de Janeiro”, explica Amélia Costa.

Outro ponto importante que a coordenadora apresenta é caso a pessoa esteja como caso suspeito, deve ser feito um rastreio dos contatos que ela teve, para verificar se algum deles veio de áreas onde a doença já é presente. Além de analisar o histórico de viagens, verificando se recentemente ela veio de algum outro país ou estado onde a doença já foi confirmada.

“É essencial essa identificação e que seja estabelecido um vinculo dos casos, para que as autoridades em saúde possam identificar corretamente por onde a doença está circulando. Aos profissionais de saúde é necessário destacar a importância de toda essa investigação, para a identificação e manejo correto dos casos, caso eles sejam positivos”, conclui a coordenadora.

Da Redação

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