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  15:51

Varíola dos macacos: Sesapi reforça vigilância; Piauí tem 2 casos suspeitos

 Varíola dos macacos: Sesapi reforça vigilância; Piauí tem 2 casos suspeitos (Foto: Reprodução/ Píxabay)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) anunciou que está reforçando junto aos municípios a vigilância epidemiológica contra a varíola dos macacos (Monkeypox), além de alertar para a importância do diagnóstico diferenciado dos casos suspeitos para a confirmação ou descarte da doença.

O Piauí ainda tem dois casos em investigação, sendo que outros dois já foram descartados após análise laboratorial, sendo identificado uma síndrome da mão-pé- boca. 

Neste último fim de semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a Varíola dos macacos como uma emergência de saúde global. Atualmente já são mais de 16 mil casos confirmados da doença em 75 países. 

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, destaca a importância de reforçar a vigilância da doença neste momento, uma vez que é essencial controlar o surto da doença, minimizando os riscos de que ela se espalhe ainda mais. 

“O objetivo maior é que as vigilâncias fiquem sensíveis para a identificação de novos casos da doença. Pessoas oriundas de outros países ou estados onde já possuem casos confirmados e aquelas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados precisam ficar atentos ao surgimento dos sintomas para que as medidas corretas de isolamento e tratamento possam ser tomadas”, explica a coordenadora de epidemiologia da Sesapi.

O aparecimento súbito de erupção cutânea em qualquer parte do corpo, febre, dor de cabeça, dores musculares, gânglios inchados, calafrios, exaustão e dor nas costas são aos sintomas iniciais mais comuns que devem ser observados. Até o dia 21 de Julho, o Brasil já havia confirmado 592 casos da doença, entrando assim no ranking dos 10 países com mais casos confirmados.

A coordenadora reforça ainda que a presença de casos confirmados em estados vizinhos ao Piauí acende mais um alerta. “Nós também já estamos entrando em contato com os nossos municípios que fazem fronteira com Ceará, Bahia e Pernambuco, por que são estados vizinhos que já possuem casos confirmados, e que existe um fluxo tanto de entrada como saída para esses estados através dos municípios, logo é preciso uma vigilância mais forte nestes locais”, diz Amélia Costa.

O Secretário de Estado da saúde, Neris Júnior, chama a atenção para que a população procure os serviços de saúde, uma vez que é essencial a coleta de material para realizar um diagnóstico mais preciso dos casos suspeitos.

“As pessoas deverão buscar os serviços de saúde para que seja feita a coleta de material para análise laboratorial no Lacen. Seguindo as orientações do diagnóstico diferencial para a doença, será feita a análise do material colhido para covid-19 e arboviroses, caso os resultados sejam negativos para ambas as análises, o material será encaminhado para a Fiocruz para ser dado o diagnóstico final”, explica Neris Júnior.

No entanto, a coordenadora de epidemiologia da Sesapi destaca que as mesmas medidas de prevenção que a população já vem adotando para prevenir a Covid-19 podem ser aplicadas para a Monkeypox.

“O importante é a população ter a noção para se cuidar e procurar os serviços de saúde quando necessário, a identificação de casos suspeitos nos permite tomar as medidas adequadas. Para a prevenção, uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos é essencial. Caso confirmado é necessário um período de isolamento de até 21 dias devido a incubação do vírus, que normalmente vai de 6 a 16 dias, podendo se estender por 21 dias”, reforça Amélia Costa.

FONTE: MEIO NORTE

Da Redação

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