Nesta terça-feira, 08/10, prefeitos da região dos carnaubais se reuniram em Campo Maior para tentar novamente criar um consorcio de prefeituras para atuar em grupo na luta pelas demandas de seus municípios.

Na ocasião, o “experiente”, João Félix, quis dá uma de conselheiro dos novos gestores orientando-os a evitarem o empreguismo e trabalharem para a prefeitura dá lucro. “Prefeitura tem que dá lucro. O lucro são os benefícios para o povo. Se não trabalhar, o povo tira”, argumentou.

João Félix já foi prefeito por duas vezes em Jatobá do Piauí e por duas vezes em Campo Maior. Sua gestão em Campo Maior foi marcada por atraso salarial, nepotismo, empreguismo, fraudes em licitações, descaso no abastecimento de água e atraso nos pagamentos de energia, previdência e precatórios. Por esses motivos citados acima suas contas foram reprovadas na Câmara de Vereadores.

Ele venceu a última eleição contra o atual prefeito, Professor Ribinha, que amargava uma alta impopularidade. Mesmo disputando contra um candidato rejeitado, a diferença foi pouco mais de mil votos, inferior a eleição de 2016 onde Ribinha venceu com mais de 2 mil votos de maioria. A justiça já emitiu uma certidão garantindo que João está inelegível, mas o processo ainda precisa passar por duas etapas, que é a comunicação ao TRE e este, por sua vez, anular a eleição determinando a realização de uma eleição suplementar. Mas como o próprio sobrinho de Ciro Nogueira já adiantou em entrevista, o Senador tá “advogando” na causa dando a entender que há um “diálogo” com o judiciário para segurar o andamento do processo.

IRRESPONSABILIDADE

Essa turbulência e instabilidade política causa um enorme prejuízo a Campo Maior. João Félix sabia que não poderia ser candidato, mas ainda assim insistiu na candidatura por falta de um nome competitivo na oposição. Agora, estamos prestes a ter novamente aquele troca-troca de prefeitos gerando problemas administrativos e sociais o que gera um grande atraso ao município, por pura irresponsabilidade de um candidato inelegível.