Quase 24 horas após a execução de Eumar Gomes Galdino, de 28 anos, a polícia civil segue uma única linha de investigação para tentar esclarecer o crime. Nesta segunda-feira, o delegado Marcelo Leal, gerente de policiamento do interior, disse à TV Cidade Verde que nenhuma investigação apontou atividade criminosa da vítima e o crime seria por motivos passionais.

“A gente está tendendo para outra linha de investigação que pode ter relações com situações passionais. Envolvimento com mulheres, com mulheres que tem algum relacionamento com a própria mulher dele... Então a polícia caminha nesse sentido, já que ele não tinha nenhum histórico pregresso de atividade criminosa” disse Marcelo.

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O Em Foco falou com o delegado Aldely Fontineli, que comando as investigações em Castelo do Piauí. Ele disse que as investigações estão em andamento, mas que não podia declinar nada para não atrapalhar as investigações.

“A gente já tem uma linha de investigação. Vamos ficar com ela e vamos aguardar o desdobramento” disse. Questionado se seriam motivos passionais, o delegado disse apenas que “não podia adiantar muita coisa”.

Uma fonte da polícia disse ao Em Foco que mais pessoas estão envolvidas diretamente com o crime, inclusive dando fuga para a mulher que efetuou os disparos contra Eumar.

“A pessoa sabia que a vítima estava ali naquele momento. Foi um crime premeditado com ajuda de mais pessoas” disse a fonte policial.

EUMAR JÁ TINHA SOFRIDO DUAS TENTATIVAS DE HOMICIDIO NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES

Apesar de não ter sido divulgado, a vítima não sofreu apenas a tentativa de homicídio na cidade de Juazeiro do Piauí em 12 de dezembro. Antes dessa, no mês de outubro, Eumar estava em casa, em Castelo do Piauí, quando indivíduos efetuaram disparos contra ele.

Nesse crime, o delegado Aldely abriu procedimento e houve a identificação dos indivíduos e foi apreendida arma de fogo.

O delegado Marcelo Leal reforçou que essa sequencia de fatos e tentativas de matar Elmar podem está relacionadas e que normalmente quando isso acontece a polícia verifica se a vitima tem algum envolvimento com atos ilícitos, o que não se confirmou até o momento. Por isso a polícia trabalha na hipótese de crimes passionais.