Um avião de pequeno porte, prefixo PR-ETJ, caiu na manhã desta segunda-feira (21) no bairro residencial Caiçara, região Noroeste de Belo Horizonte, e deixou ao menos três mortos e três feridos.
O local da queda fica a 1,3 quilômetro da cabeceira do Aeroporto Carlos Prates, que opera voos particulares e é dedicado à formação de pilotos. A aeronave tinha acabado de decolar do terminal, com destino a Ilhéus (BA).
Fabricada em 2007, a aeronave prefixo PR-ETJ é da marca Cirrus, tinha capacidade para 3 passageiros e estava autorizada a voar, mas não poderia ser usada para prestar serviços de táxi aéreo, apenas para serviços aéreos privados. A próxima inspeção anual de manutenção estava prevista para agosto de 2020.
A aeronave possui um paraquedas, que pode ser acionado quando há algum problema. O dispositivo podia ser visto caído próximo ao local do acidente nesta manhã.
A empresa Helicon, que consta na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como proprietária da aeronave, informou que a vendeu para Srrael Campras dos Santos. Segundo a Helicon, o comunicado da compra teria sido protocolado na Anac no dia 16 de outubro.
O Corpo de Bombeiros informou que o nome de Srrael Campras dos Santos consta entre os feridos levados para o hospital.
Morador da rua onde o avião caiu, o servidor público Carlos Henrique Pacheco Diniz, de 37 anos, ouviu o momento da explosão. "A gente tentou a apagar o fogo, teve muita explosão e não deu para ajudar mais". "Eu estava em casa e ouvi um estrondo. Eu saí e vi o primeiro minuto", completou.
Segundo a testemunha, dois ocupantes do avião deixaram a aeronave após o acidente e foram andando até uma casa.
José Sérgio
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