
O intuito do artigo de hoje é realmente refletir sobre a incapacidade de gerenciar um problema que está, aparentemente, muito fácil de se resolver, e é claro que a ironia do título é apenas para exemplificar que o problema que Campo Maior vive não tem tanta complexidade como propalada pela gestão municipal.
Para contextualizar aos queridos leitores desta coluna, o município de Campo Maior alega que está impedido de despejar lixo no que era para ser o aterro sanitário da cidade. Diante disso, a prefeitura está tendo que ir deixar todo o lixo na vizinha cidade de Altos.
Onde está o problema? O prefeito e sua equipe alegam que por conta da distância, os caminhões acabam não tendo tempo hábil de ir e voltar para fazer toda a rota do dia e muitas vezes ficam no prego no meio do caminho.
Qualquer leigo é capaz de resolver essa equação. O problema não está na distância de Campo Maior a Altos e sim na quantidade de carros coletores e na qualidade destes. Como resolver? Contratar mais carros e mais novos. Afinal, para onde está indo os R$ 25 milhões que entram todos os meses nos cofres da prefeitura de Campo Maior? Para pagar um absurdo de cachê a uma banda que faz apologia a sexo e crimes tem recursos, mas para sanar um problema que que é caso de saúde pública e atinge 100% da população, não tem. Difícil compreender essa lógica.
Mas estamos reclamando à toa, pois o prefeito foi eleito com 8 mil votos de maioria. É ficar calado e se chorar, mandar áudio, essa a recomendação deles quando alguém do povo cobra o básico.
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