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  02:26

Mãe confessa que matou filho estrangulado por estar mexendo no celular

 Fonte: G1

A mãe de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, encontrado morto na cidade de Planalto, na Região Norte do estado do Rio Grande do Sul, Alexandra Dougokenski apresentou uma nova versão dos acontecimentos e admitiu ter estrangulado o filho, segundo a Polícia Civil. Rafael desapareceu no dia 15 de maio e seu corpo foi encontrado no dia 25. O corpo estava enrolado em um lençol em uma antiga casa da família próximo à casa dele.

MÃE MUDOU VERSÃO SOBRE O CRIME

Alexandra la havia assumido que havia matado o filho. Inicialmente, ela disse ter dado um medicamento para o filho, considerado por ela um menino nervoso. Em novo depoimento, na tarde deste sábado (27) em Porto Alegre, Alexandra disse que após já ter repreendido a criança pelo fato de estar passando diversas noites em claro mexendo no celular, fato que já vinha incomodando, ela resolveu ministrar o remédio para que ele dormisse.

"Alexandra foi pra cama e por volta das 2h acordou e viu que ele ainda estava acordado mesmo após ter tomado o medicamento. Naquele momento ela perdeu o controle da situação e resolveu de fato estrangular o filho", contou o delegado Eibert Moreira Neto.

Ainda de acordo com Eibert, Alexandra colocou a corda para estrangular o filho ainda na cama, com ele vivo. "Ele se debateu, caiu e machucou a costela. Ele tem uma lesão, comprovada na necropsia. Ela não conseguiu acompanhar a cena. Saiu do quarto e deixou ele asfixiando. Ela voltou e viu que ele havia desfalecido. Ela foi no quarto, pegou a sacola porque não conseguia ver o rosto dele, e cobriu o rosto", diz.

Segundo o depoimento deste sábado, a suspeita não teria arrastado Rafael com a corda para o pátio da casa vizinha, como havia inicialmente afirmado. "Ela pegou ele no colo e foi levando para a casa do vizinho porque sabia que ali havia uma caixa", diz o delegado.

De acordo com Eibert, ficou muito claro para a polícia, durante as investigações, que Alexandra é uma pessoa "extremamente perfeccionista e metódica". "Ela gostava de dominar a situação, com os filhos e com as pessoas do convívio dela. Tudo que saía fora da normalidade, para ela se tornava uma situação de extremo incômodo".

O irmão de 17 anos de Rafael, que estava na casa na noite do crime estaria acordado, mas com fones de ouvido, e não ouviu a movimentação. "Não houve uma participação dele", diz Eibert.

Da Redação

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