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  04:50

Pesquisa aponta que pico da Covid-19 no Piauí será no mês de maio

A pesquisa foi desenvolvida por pesquisadores da UFPI com os da Fiocruz. Em junho, conforme os especialistas, o Piauí terá mais de cinco mil mortes causadas pelo novo coronavírus.

 Com informações: G1 PIAUÍ

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) projetou a curva epidêmica no Piauí e apontou que o pico da pandemia da Covid-19 no estado será em maio. Em junho, conforme os especialistas, o Piauí terá mais de cinco mil mortes causadas pelo novo coronavírus.

Os dados foram apresentados no Centro de Operações Emergenciais (COE) do Governo do Piauí, responsável por definir medidas para conter o avanço do coronavírus.

De acordo com o pesquisador Emídio Matos, que compõe o núcleo responsável por desempenhar a pesquisa, este cenário é o pior já enfrentado desde o início da pandemia.

“Chegamos no limite ao nível Brasil e Piauí. Alguns lugares já chegaram a um colapso. Esse aumento se deu depois das eleição, natal, ano novo e carnaval. Se nada for feito e as medidas não forem seguidas,14 de maio é a projeção para o pior cenário e em meados de maio podemos atingir mais de 30 mortes por dia”, explicou.

 

Hospital de Campanha Estadual (HCE), no Ginsio Verdo, Centro de Teresina, recebe paciente para tratamento da Covid-19  Foto: Divulgao/Sesapi

O relatório produzido pelos pesquisadores aponta ainda que, projeções feitas pela Universidade de Washington (EUA) indicam que o Piauí poderá ter 4.763 mortes no dia primeiro de junho de 2021 e, no pior cenário, sem a adoção de medidas restritivas e de higienização, o estado chegará a 5.014 mortes.

Além das projeções, os pesquisadores recomendaram a ampliação das testagens, vacinação e monitoramento de setores que podem estar tendo surtos da doença.

“É importante testar as pessoas que trabalham em bares, na construção civil. Isso orienta para uma tomada de decisão mais inteligente. Estamos no pior cenário da pandemia, o de maior propagação e de ocupação de leitos”, pontuou.

Bianca Viana

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