A cardiologista Ludhmila Hajjar recusou hoje o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o Ministério da Saúde no lugar do atual chefe da pasta, o general Eduardo Pazuello. Segundo a CNN Brasil, Ludhmila decidiu não aceitar o cargo após se reunir hoje pela manhã com Bolsonaro em Brasília.
A reunião realizada hoje no Palácio do Planalto foi a segunda entre a médica e o presidente da República. Ontem, os dois conversaram na residência oficial de Bolsonaro, o Palácio da Alvorada.
Ainda não há informações oficiais sobre quais foram os motivos da recusa, mas os principais impasses apontavam para o fato de Ludhmilla ser defensora do isolamento social e contra o uso da cloroquina no tratamento de doentes com a covid-19, dois pontos em que Bolsonaro tem posições opostas desde o início da pandemia. A cardiologista atua na linha de frente do combate ao coronavírus e já atendeu autoridades como os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli e Gilmar Mendes, os deputados Arthur Lira (PP-AL), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Hildo Rocha (MDB-MA).
Alecio Rodrigues
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