Facebook
  RSS
  Whatsapp

  15:47

Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomenda importação e uso da vacina Sputnik V

 Imagem: Reprodução - Deutsche Welle

O Comitê Científico do Nordeste após estudos, inclusive comparativos com outras vacinas, expediu nesta segunda-feira (26) um documento que recomenda aos estados do Nordeste a importação da Vacina  Soutinik V, mesmo após a rejeição de técnicos da Anvisa que alegam falta de documentação.

O Comitê Científico Nordeste ressalta que “nesta pandemia, não podemos deixar que entraves burocráticos prejudiquem o acesso da população a uma vacina que comprovou sua eficácia, segurança e com real garantia de disponibilidade”.

Na mesma data a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ligada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações também aprovou a liberação comercial da Sputnik V.

De acordo com o Comitê Cientifico Nordeste, “Os estudos publicados de fase 2 da vacina Sputnik-V testaram duas formulações baseadas em dois subtipos do adenovírus e todos os participantes produziram anticorpos contra a glicoproteína do SARS-CoV-2, com uma taxa de soroconversão de 100% após 42 dias da aplicação. Também foi avaliada a resposta celular no 28o dia, com detecção de proliferação de linfócitos T CD4 e CD8 em todos os estudados e o

estudo de fase 3 teve como desfecho primário analisar a proporção de participantes com COVID-19 confirmado por PCR a partir do dia 21 após receber a primeira dose, mostrou que dos 14.964 participantes no grupo da vacina, 16 (0,1%) tiveram a doença, comparando com 62 (1,3%) dos 4.902 no grupo do placebo”, destaca o documento.

O documento destaca ainda a eficácia  da vacina de 91,6% e que a mesma já está aprovada e em uso em diversos países. “A Argentina e a Hungria já anunciaram resultados iniciais de efetividade com esta vacina e foram bastante promissores. Na Hungria, onde foram administradas mais de 200 mil doses, a resposta desta vacina foi superior a de outras plataformas. O monitoramento de eventos adversos na Argentina comprovou os dados do estudo de fase 3, onde a maioria dos eventos adversos foram considerados leves, tornando a possibilidade de o Brasil contar com uma vacina imunogênica e segura”, diz o documento.

Fellipe Portela

Mais de Geral