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  15:55

Menina venezuelana de apenas 8 meses morre em Teresina

A informação foi confirmada ao Meionorte.com pela Polícia Militar. A suspeita é de maus tratos, mas o caso será investigado.

 

Uma criança venezuelana, do sexo feminino, de apenas 8 meses, morreu na tarde desta sexta-feira (12) no O CSU (Centro Social Urbano) do Buenos Aires, na zona Norte Teresina. A informação foi confirmada ao Meionorte.com pela Polícia Militar. A suspeita é de maus tratos. 

Em entrevista para a reportagem, o Tente Vacilmar Brito, do 9° Batalhão de Polícia Militar (BPM), informou que a criança estaria com hematomas pelo corpo e que falta de ar seria a causa da morte, segundo relatos do médico que realizou exames na bebê, para a polícia. Diante da suspeita, uma guarnição se deslocou ao local para levar a mãe para a delegacia especializada. 

“Segundo o médico, ela estava com hematomas e estão suspeitando que seja maus tratos. Mas são coisas que serão investigadas depois dos exames pelo perito no IML. Nos mandaram para cá por conta da suspeita", completou. 

De acordo com o Conselheiro Tutelar Victor Leonardo, a criança chegou a ser socorrida ao Hospital do Buenos Aires, mas acabou vindo à óbito devido à gravidade do seu quadro. A partir de agora, o órgão irá acompanhar os desdobramentos do caso e dar o apoio necessários nas investigações.

“O conselho tutelar recebeu uma ligação do hospital relatando que uma criança do CSU chegou por lá para ser atendida com hematomas. E como é por lei, as autoridades, médicos, escolas perceberem qualquer tipo de situação, tem que informar o conselho, é um procedimento padrão. A gente foi até a maternidade para fazer os levantamentos, só que a criança veio a óbito. O procedimento agora que nos cabe é acompanhar a condução da polícia e vamos esperar a partir daí, o que será feito de apuração que cabe ao Conselho Tutelar”, pontuou.

Os imigrantes indígenas da etnia Warao chegaram a Teresina no dia 13 de maio de 2019 e estão refugiados devido à crise econômica e política na Venezuela. Atualmente, o município acolhe a 174 venezuelanos divididos entre os abrigos do Buenos Aires, Piratinga e o EMATER.

FONTE: MEIO NORTE

Bianca Viana

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