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  22:38

Brasileira escapa da pena de morte após ser pega com drogas na Tailândia

 Foto: Reprodução/Uol

Mary Hellen Coelho Silva, detida em 14 de fevereiro na Tailândia por tráfico de drogas, foi condenada a 9 anos e seis meses de prisão pelas autoridades do país asiático.

A sentença foi anunciada pela advogada da brasileira, Kaelly Cavoli Moreira, que disse ter sido informada sobre o resultado do julgamento, realizado ontem, por membros do Consulado Brasileiro. 

"A defesa de Mary Hellen Coelho, brasileira detida na Tailândia, através desta nota informa que a brasileira já foi a julgamento perante as autoridades tailandesas e recebeu a pena de 9 anos e 6 meses de prisão, sendo divididos em dois anos por crime civil e 7 anos e seis meses por crime penal. Atualmente aguardamos a cópia dos documentos referentes ao processo para que possamos estruturar os próximos passos", detalhou Cavoli em seu perfil no Instagram, na manhã desta quinta-feira (12).

Mary Hellen, de 22 anos, foi presa com outros dois brasileiros no aeroporto de Bangkok, capital da Tailândia, transportando 15,5 kg de cocaína em três malas - uma carga avaliada em cerca de R$ 7 milhões pelas autoridades.

A família da jovem, que é natural de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, veio a público pedir ajuda para encontrar defensores para a jovem, que segundo eles nunca havia saído do país e, agora, temia pela vida, já que a legislação do país asiático prevê até mesmo pena de morte para condenados por tráfico. 

"O que a gente mais recebeu de pergunta é: Vai ser pena de morte? Vai ser perpétua? Enfim, e o que eu tenho a dizer para vocês hoje é: o mundo precisa ir na contramão de penas desumanas, a pena da Mary Hellen foi de aproximadamente 9 anos, sendo dois anos de pena civil, que não é penal", explicou a advogada da brasileira, destacando que parte da pena deve privar Mary Hellen apenas de direitos, e não de liberdade. 

"Sete anos inclusive são compatíveis com o regime brasileiro. (...) Hoje a minha alegria em particular é que é uma pena considerada possível, inclusive aí para o pedido de extradição", completou a defensora em seus stories no Instagram, comemorando o resultado do julgamento. 

Uma mulher suspeita de aliciar a mulher e mais dois brasileiros, que partiram com as malas do aeroporto de Curitiba no início de fevereiro, foi presa em uma operação da Polícia Federal em 5 de maio. A suspeita é de que ela operava um esquema de tráfico internacional desde antes da pandemia de covid-19. 

Fonte: Uol Notícias

Walton Carvalho

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