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Zé do Valério' é condenado a 30 anos por morte de universitária

 Imagem: Reprodução/Diário do Nordeste

O vaqueiro José Pereira da Costa, conhecido como 'Zé do Valério', foi condenado a 30 anos e 1 mês de prisão, sendo 21 anos e 10 meses devido ao homicídio e oito anos e três meses pelo estupro . A sentença foi proferida na noite desta quarta-feira (25), após mais de oito horas desde o início do júri. Os jurados decidiram que 'Zé do Valério' é culpado pela morte e estupro da universitária Danielle de Oliveira Silva. 

O júri popular reconheceu quatro qualificadoras, dentre elas a de feminicídio. O julgamento teve início por volta das 10h e foi presidido pelo magistrado Victor Nunes Barroso. Por volta das 17h30 os debates foram encerrados e o júri se reuniu para votar. 

Durante leitura da sentença, o juiz destacou que "houve premeditação do crime para abordar a vítima. "Aproveitou-se da saída do pai da vítima para que ela estivesse sozinha em casa e agir" e que o réu possui desvio de conduta.  

A sessão aconteceu no 1º salão do Júri da Comarca de Fortaleza, no Fórum Clóvis Beviláqua. Ao longo do julgamento, a defesa tentou afastar a ideia do estupro se valendo que a análise laboratorial não indicou diretamente vestígios de estupro, mas a acusação destacou a crueldade com a qual o crime foi cometido e questionou porquê a vítima foi encontrada nua. 

"Zé do Valério constrangeu Danielle Oliveira. Ameaçou mediante arma de fogo, constrangeu a praticar conjunção carnal. Ela foi encontrada despida e isso fala muito", pontuou a acusação durante o júri. 

José Pereira foi acusado pelo crime de homicídio quadruplamente qualificado e estupro. A universitária tinha 20 anos quando foi assassinada e encontrada em um sítio vizinho ao da família dela. Consta nos autos que o corpo da vítima estava despido. O laudo da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) constatou que havia sinais de violência sexual.  

Zé do Valério' teria chamado a jovem e exigido que ela o beijasse. Quando Danielle negou o beijo, ele teria a levado para um matagal, forçado a relação sexual e depois efetuado disparos de arma de fogo. O vaqueiro já tinha trabalhado no sítio da família da estudante.  

Durante a fuga, o vaqueiro roubou uma moto, invadiu uma casa, furtou comida, mas sempre escapava do cerco policial se escondendo na mata. Ao sentenciado foi negado o direito de recorrer da sentença em librdade. 

Fonte: Diário do Nordeste

Walton Carvalho

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