O Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí (TJD-PI) instaurou um inquérito para de apurar uma suposta manipulação de jogos dentro do Campeonato Piauiense de 2023.
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O Tribunal acatou uma solicitação feita pela Federação de Futebol do Piauí (FFP), que surgiu através de uma denúncia realizada pela diretoria de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que traz suspeitas em dois confrontos em específico do campeonato estadual.
“A federação (de Futebol do Piauí) mandou um ofício para a gente informando que a diretoria da CBF mandou um relatório com a suspeita de manipulação de dois jogos e com isso nós levamos até a corte para deliberação e foi aprovado por unanimidade que fosse aberto o inquérito desses supostos ilícitos, pois a gente não sabe se realmente aconteceu, mas existem fortes indícios”, afirmou o presidente do TJD-PI, Marcelo Pio.
O presidente do TJD-PI reforçou as ações para coibir que esse tipo de situação ganhe espaço ou avance no futebol Piauiense e também lamentou e pontou o fato de que outras praças de vários estados do Brasil estão sofrendo com os mesmos problemas, envolvendo manipulação de resultados em seus estaduais.
“Existe um procedimento na polícia, que já aconteceu e está indiciado lá. Vamos fazer um trabalho para apurar se realmente aconteceu a manipulação de jogos. Em vários estados brasileiros houve essa situação de relatório de manipulação de jogos e isso é uma prática que acontece no mundo todo e vamos tentar coibir”, acrescentou Marcelo Pio.
O Comercial de Campo Maior (PI) é um dos clubes que está sob investigação. Inclusive ainda nas primeiras rodadas do Campeonato Piauiense, a FFP esteve presente em uma partida junto com representantes da polícia civil, na cidade de Campo Maior, acompanhando o jogo do clube exatamente por conta de suspeitas e pedido direto da CBF. A partida foi dia 1 de fevereiro contra o River, no Deusdeth de Melo.
Quem comanda investigação em torno do assunto no estado é a Deccoterc (Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo). O inquérito pode ser concluído em até 60 dias.
FONTE/CRÉDITOS: CIDADE VERDE
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