Dois homens, não identificados, se passaram por técnicos de refrigeração e aplicaram um golpe em uma residência ba comunidade Cocalinho, zona rural de Cocal de Telha (PI) no último dia 7 de maio por volta do meio dia em um carro modelo crossfox cinza.

De acordo com entrevista da vítima identificada como José Duca Leite ao EmFoco, o homens chegaram na casa, trajados com fardas oferecendo serviços de conserto.

A vítima em questão, possuia uma geladeira que não estava funcionando e aceitou receber os supostos técnicos para dar uma verificada no equipamento.

"Eles entraram, já foi logo agarrando tudo, fazendo o serviço, eu digo, não rapaz, é só para olhar. Talvez não se importaram com aquilo, já fizeram o serviço, aí já foi dizendo que precisava levar o motor, para botar um óleo", explicou a vítima.

Os suspeitos entraram na casa, e durante a revisão eles retiraram o motor da geladeira dizendo que estava com problemas. Logo após saíram levando o motor e até hoje não deram retorno.

"Eu perguntei de onde é que eles eram, disse que era de Piripiri. E já tinha vindo em outra localidade, que fica antes de mim, daqui do Cocalinho, que é município de Cocal de Telha, né. E tinha arrumado uma lá e já tinha passado mais de uma vez, tinha o costume de arrumar para esse pessoal lá. Aí falaram o nome, eu conheci com essas pessoas que falaram o nome, né. Aí com isso eu não me liguei muito assim, né, de pegar mais identificação deles, para eles poderem levar o motor", relatou a vítima.

Os criminosos deixaram um número inválido e a vítima que afirmou se sentir lesada, levando a realizar um boletim de ocorrência.

"Aí dizendo, eu perguntei que dia que eles vinham, disse que voltaram na quarta-feira para arrumar, terminar de arrumar, trazendo o motor. Aí esperei, e não vieram. Na quinta -feira eu fui lá, na localidade onde eles disseram que tinham passado e lá eles deixaram o número do telefone, que é esse dito telefone. Quando eu cheguei aqui, que liguei no zap, não deu, liguei na operadora, não funcionou. O número era como se fosse do Maranhão, mas não completou. Foi então que fui em Piripiri, segunda -feira, fiz um boletim de ocorrência", finalizou a vítima.

A vítima afirma que andou nas comunidades e os moradores afirmaram que os mesmos passaram pelo local mas realizaram os serviços direito, sendo que até o momento o único prejudicado do caso.