O corpo do jovem Carlos Daniel, de 22 anos, assassinado na madrugada da última sexta-feira (13) na comunidade Coqueiro, zona rural de São Miguel do Tapuio, vítima de disparos de uma espingarda e golpes de faca, ainda não foi liberado pelo Instituto Médico Legal de Teresina.
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Segundo o pai da vítima, conhecido por Luiz Pezão, o motivo da não liberação do corpo, após quase 60h do ocorrido, se dar pela falta de documentação da vítima, que não possuía RG e CPF.
“O motivo é os documentos, porque ele não tinha RG e nem CPF, além perder ele não posso velar o corpo até agora, ele tá preso e os bandidos soltos, tive que fazer um exame de DNA para confirmar que ele é realmente meu filho”, comentou o pai.
Segundo a PM, pelo menos duas pessoas estão envolvidas no crime, sendo um maior de idade e outro menor (19 e 15 anos respectivamente).
Outra informação é que um dos envolvidos já possui passagem pelo mesmo crime de homicídio, ocorrido em maio de 2022 na comunidade Brejo da Onça, também na zona rural de São Miguel do Tapuio.
Os familiares da vítima clamam por justiça.
Sobre a liberação de corpos pelo IML
No IML, os cadáveres permanecem na câmara fria temporariamente enquanto não são reclamados ou identificados, ou quando há pendências na conclusão de outros exames complementares que possam ajudar a esclarecer a causa da morte.
Todo o processo de identificação, desde a coleta da amostra inicial até a conclusão do laudo, pode levar meses.
Para realizar a liberação de corpo a pessoa encarregada precisa apresentar documentos pessoais do falecido. São eles: cédula de identidade (RG), carteira de trabalho, certidão de nascimento, carteira de habilitação ou certidão de casamento.
O Em Foco fez contato com a assessoria da Secretaria de Estado da Segurança, mas até a publicação da reportagem havia informado apenas que aguardava resposta da assessoria do IML.
Fonte/créditos: Smtagora
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