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Saiba quem é a sócia do influenciador Renato Cariani suspeita de traficar produtos ilegais

 

Formada em matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Roseli Dorth, 71 anos, tem uma longa relação com o influenciador fitness, Renato Cariani, 47. Ambos se tornaram sócios, em 2008, da Anidrol Indústria Química, quando o youtuber entrou para o quadro societário da firma, fundada em 1981.

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Roseli, que nas próprias redes sociais se apresenta como gerente comercial da empresa, figura como sócia em duas companhias ativas. Somados, o capital social das duas chega a R$ 2 milhões. Após a operação dessa terça-feira (12/12), deflagrada pela Polícia Federal (PF), Cariani se pronunciou e citou a sócia.

“Eu sofri busca e apreensão porque eu sou um dos sócios, então, todos os sócios sofreram busca e e apreensão. Essa empresa, uma das empresas que eu sou sócio, está sofrendo a investigação. Ela foi fundada em 1981. Então, tem mais de 40 anos de história. É uma empresa linda, onde a minha sócia, com 71 anos de idade, é a grande administradora, a grande gestora da empresa, é quem conduz a empresa. Uma empresa com sede própria, que tem todas as licenças, todas as certificações nacionais e internacionais. Uma empresa que trabalha toda regulada. Então, para mim, para a minha sócia, para todas as pessoas, foi uma surpresa”, completou.

As apurações revelaram que o esquema envolvia a emissão fraudulenta de notas fiscais para vender produtos químicos em São Paulo, por meio de “laranjas”. Essas pessoas faziam depósitos em espécie, como se fossem funcionários de grandes multinacionais. Além das empresas que emitiam a documentação falsa e dos “laranjas”, vítimas que figuraram como compradoras também se tornaram alvo da investigação.

A PF identificou 60 transações dissimuladas e vinculadas à atuação da organização criminosa, que totalizaram cerca de 12 toneladas de produtos químicos – fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila. A combinação corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack, prontas para consumo.

Além disso, os envolvidos teriam usado diversas metodologias, segundo as investigações, para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos, com uso de pessoas interpostas e empresas fictícias. Mais de 70 policiais federais cumpriram 18 mandados de busca e apreensão, em endereços de São Paulo, de Minas Gerais e do Paraná.

Tráfico
Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico e lavagem de dinheiro. Juntas, as penas podem passar dos 35 anos de reclusão.

O nome da operação faz alusão a Oscar Hinsberg, químico que percebeu a possibilidade de converter compostos químicos em fenacetina – principal insumo desviado por meio do esquema.

Fonte: Metrópoles

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