O delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, informou nea quinta-feira (11) que as pessoas que ganharam os prêmios de rifas do influencer Ítallo Bruno Nunes, que foi preso durante uma operação, serão ouvidas pela Polícia Civil.
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A Polícia Civil do Piauí prendeu 11 pessoas, entre eles, o influencer digital, Ítallo Bruno, suspeito de lavagem de dinheiro e usar rifas na internet para angariar recursos para facção criminosa. Na operação foram apreendidos 13 motos e oitos veículos.
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Durante coletiva, os delegados Humberto Mácola e Alisson Macedo informaram que o influencer seria o líder e ele teria movimentado mais de R$ 4 milhões em um ano. Foram presos também a mãe, a irmã e a ex-namorada do influencer. Ele oferecia prêmios de mais de R$ 500 mil. A rifa chegava a custar apenas 20 centavos.
A defesa do influencer, o advogado Lucas Vila, disse que Itallo Bruno dará todas os esclarecimentos. Ele disse que após tomar conhecimento das denúncias irá se pronunciar sobre o caso.
“As pessoas que ganharam prêmios serão ouvidas e se for comprovado que os prêmios são frutos de dinheiro ilícito, os prêmios serão apreendidos”, disse o delegado Humberto Mácola.
“Até o momento da investigação, o Itallo Bruno é apontado como líder e tem toda estruturação de uma organização criminosa. Ele tinha pessoas que serviam como se fosse funcionários que ajeitava as coisas da rifa, os carros, os prêmios. Ele tinha contador que ele fazia os balanços de quanto faturava por mês”, disse o delegado Alisson Macedo.
“Há um ano e meio eles trabalham com as rifas e ele (Ítallo Bruno) saiu de motoboy para multimilionário. O que chama atenção é que o preço das rifas é bastante baixo, de centavos, e quem colocou 80 centavos ganhar carro, casa e isso mostra que a conta não fecha”, disse Alisson Macedo.
RELEMBRE O CASO
O influenciador Ítallo Bruno, conhecido por fazer rifas de veículos online, foi preso em seu apartamento nessa quinta-feira (11), em Teresina, durante a “Operação Jogo Sujo”, com o objetivo de reprimir os crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e jogos de azar.
As investigações apontam que Itallo movimentou cerca de R$ 4 milhões em dois meses para membros da facção criminosa. O delegado Alisson Macedo ressaltou que as denúncias partiram de Itallo, cujas discrepâncias de patrimônio e renda declarada levaram à abertura das investigações.
Com informações do Cidade Verde
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