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  11:32

Pai, mãe e bebê são alvejados a tiros dentro de carro no Rio de Janeiro

 Foto: Reprodução

Uma família foi morta a tiros dentro do carro onde estava no fim da noite deste domingo (17) em Niterói, na Região Metropolitana do RJ.

O casal Filipe Rodrigues e Raissa Santos morreu na hora; o filho, Miguel Felipe dos Santos Rodrigues, de apenas 7 meses, com uma bala na cabeça e atingido no joelho, chegou a ser operado, mas não resistiu.

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí investiga o caso e busca as motivações para o ataque. Eles estavam indo para casa, em São Gonçalo, depois de um almoço na casa dos tios.

“Uma pessoa de bem, trabalhadora, trabalhava de Uber e colocando gesso. Era uma pessoa maravilhosa, não era envolvido com nada. Ele tinha uma vida linda pela frente, uma família linda, um sonho, e uma pessoa vem e acaba com a vida deles assim”, disse Adriana Rodrigues, prima de Filipe.

Como foi o ataque

Os três estavam em um Voyage branco alugado de uma locadora quando, em frente a um ponto de ônibus na Estrada Bento Pestana, no bairro Baldeador, 2 criminosos em uma moto emparelharam e abriram fogo. Raissa estava no banco de trás e ainda tentou proteger o filho.

Miguel ficou com uma bala alojada na cabeça e teve uma fratura na perna. Moradores o levaram para o Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho (Getulinho).

Diante da complexidade do quadro, médicos decidiram transferi-lo para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde passou por cirurgia. Às 5h08 desta segunda-feira, porém, o menino teve 2 paradas cardiorrespiratórias e morreu.

O Voyage MPI alugado onde as vítimas estavam é da Movida e está registrado no Detran-SP. Segundo a documentação do veículo, o carro é do Município de São Paulo.

Segundo parentes, a família era de São Gonçalo, e Filipe teria alugado o carro há pouco tempo para trabalhar como motorista de aplicativo.

Muros da vizinhança ficaram com marcas de tiros. A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região.

"Pensei que fossem fogos"

Uma moradora do Baldeador, há mais de 10 anos, contou que a região é calma e que, no momento do ataque, ela pensou que fossem fogos. Em seguida, ela notou que havia pessoas baleadas. A mulher disse também que foram os próprios vizinhos que socorreram o bebê.

“Estávamos dormindo e escutamos muitos tiros. Pensamos que fossem balões ou fogos. Mas, depois vimos as pessoas mortas. Assustador e muitos tiros. Aqui não tem essas coisas. É bem pacato. Moro aqui há 10 anos e nunca tinha acontecido. É bem assustador essas coisas”, disse.

Fonte: G1

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