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  04:00

Rio Grande do Sul registra primeira morte por leptospirose após enchentes

 

Um homem de 67 anos, residente no município de Travesseiro, no Vale do Taquari, faleceu por leptospirose, doença infecciosa que é geralmente transmitida pela urina de ratos. Este é o primeiro óbito confirmado no Rio Grande do Sul após as enchentes que ocorrem desde o final de abril. No entanto, a leptospirose é uma doença endêmica no Estado. Eventos como os alagamentos aumentaram o risco de infecção.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a morte nesta segunda-feira (20) após resultado positivo da amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.

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"Ele buscou atendimento, foi internado, foi hospitalizado, foram realizados os exames e a partir daí se confirmou o caso de leptospirose", diz o médico Fábio José Pavan.
Outras três pessoas estão tratando a doença na cidade, todos sem grandes complicações. A leptospirose é transmitida por uma bactéria presente na urina de animais infectados a partir de lesões na pele e exposição prolongada à água das enchentes.

Para evitar a doença, a Secretaria Estadual da Saúde sugere o uso de luvas e botas para limpar a lama e recomenda o uso preventivo com antibiótico para quem teve contato com a inundação. A comediante Vanessa Andrades se infectou ao ajudar nos resgates, em Porto Alegre.

"Eu tive muita dor na panturrilha, vômitos, diarreia. A febre eu tive em um dia só e depois não tive mais, aí eu já internei, porque comecei daí com outras complicações junto, mas internei e fiz antibiótico internada", conta Vanessa.

A inundação também levou remédios controlados, receitas e dificultou o trabalho das equipes de saúde.

Fonte: CCN Brasil

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