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O pai da Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, encontrada morta dentro de uma lixeira no Rio de Janeiro, encontrou o diário da menina após a sua morte. A criança foi morta com 35 facadas pelo irmão da sua ex-madrasta, Edilson Amorim dos Santos Filho, que está preso após confessar o crime. O expedidor de voo Paulo Sérgio da Silvia, contou que, nos escritos, a filha descreveu detalhes de como iria morrer.
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“Ela colocou as possíveis mortes lá e dizia homicídio e estupro. Toda a morte que ela teve ela já sabia de alguma forma que isso aconteceria. Eu não sei há quanto tempo isso estava lá. Foi meu filho e minha esposa que encontraram. Hoje eu sou um pai acabado. Ele não tinha esse direito”, lamentou o pai em entrevista à imprensa durante o velório de Sophia.
Com o achado, a família suspeita que a menina já estava sendo vítima do abusador há mais tempo. No dia em que o corpo de Sophia foi encontrado, os parentes da menina foram até a delegacia. Lá, uma sobrinha do suspeito revelou que havia sido abusada pelo tio quando tinha 16 anos. Hoje, com 22, ela conta que a mãe não denunciou o crime na época para poupar a avó, que já era de idade.
O CRIME
Na segunda-feira (27), Sophia Ângelo, de 11 anos, seguia para escola a pé, no bairro Moneró, na Ilha do Governador, quando desapareceu. Ao descobrir que a filha não tinha tinha ido a aula, o pai da vítima comunicou o desaparecimento da menor a polícia, relatando que ela foi para a escola por volta das 7h, mas não chegou ao seu destino.
Ele refez o trajeto da criança e conseguiu uma imagem de uma câmera de um comércio onde mostra Sophia ao lado de um homem. Ao ver as imagens, o pai da menina reconheceu que o homem preso é irmão de uma ex-companheira dele.
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Horas antes de Edilson ser preso, a polícia encontrou o corpo de Sophia na caçamba de um caminhão de lixo, enrolado em uma lona, com mãos e pés amarrados com fios e com diversas lesões.
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