Os influenciadores alvos da Operação Jogo Sujo II, que ainda permaneciam presos serão soltos nesta sexta-feira (18), após o fim do prazo da prisão temporária que se encerrará às 23h59 de hoje.
Dos oito influencers investigados, seis ainda continuavam reclusos : Letícia Ellen, Diogo Xenon, Pedro Lopes (Lokinho), Milena Pamela, Douglas Guimarães e Yrla Lima. Já Robin da Carne e Brenda Raquel, que colaboraram com as investigações inicialmente, foram postos em liberdade horas depois.
Por essa razão, o delegado Humberto Mácola da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), representou pela prorrogação da prisão temporária por mais 5 dias. Onde nesse período, dois dos influencers resolveram contribuir, fornecendo informações relevantes para o inquérito.
O delegado esclareceu que não se trata de uma colaboração premiada, mas apenas uma complementação do interrogatório dos investigados. Com base nisso, a polícia opinou pela soltura desses dois influencers, decisão que foi acatada pelo juiz Valdemir Ferreira.
"Lembrando que todos eles continuarão respondendo pelo ilícito que praticou, mas qualquer um que venha à investigação trazer novos elementos será bem recebido, e claro, a prisão temporária, um dos objetivos desse instituto é justamente ampliar a visão da investigação, ampliar a visão do inquérito, trazer novos elementos que possam complementar o corpo probatório robusto que nós já tínhamos então”, explicou o coordenador da DRCI, delegado Humberto Mácola.
Apesar da libertação, todos os influencers continuarão respondendo pelos ilícitos que supostamente praticaram, como lavagem de dinheiro, jogos de azar, estelionato, indução de consumidor a erro e associação criminosa. A investigação segue em andamento, e a polícia não descarta a possibilidade de novas prisões preventivas ou temporárias, conforme o andamento do inquérito.
“Aqueles que foram presos, aqueles que foram alvos de busca apreensão, a investigação continua, não descartamos a representação de novas prisões, tanto preventivas, como provisórias e o relatório final será confeccionado e entregue ao Poder Judiciário”, frisou o delegado Humberto Mácola.
O delegado Alisson Macêdo solicitou ser oportuno a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito por 30 dias, justificando a necessidade de realizar mais diligências e concluir a análise de diversos aparelhos celulares apreendidos durante a operação.
O delegado citou ainda que há diversos aparelhos celulares a serem analisados, o que necessita um tempo mais dilatado para sua efetiva e cuidadosa análise.
Fonte: GP1
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