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  10:49

Com apenas 30 minutos de duração, a sessão ordinária dessa terça (18) na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Maior terminou sem grandes discussões. O debate maior, contudo, aconteceu após o encerramento dos trabalhos. Questionados, os vereadores comentaram pela 1ª vez o projeto de lei que prevê aumento salarial dos parlamentares em até R$ 10 mil. 


Milton Gomes, professor da rede estadual de ensino, usou a tribuna da Câmara para questionar o projeto. “Eu fiquei preocupado quando vi as manchetes que teríamos aqui um aumento salarial de 42%. Na semana passada não teve sessão e agora já ia passar batido de novo. Alguns estão se excluindo de falar sobre isso. Todos têm direito a aumento, só queria que vocês repensassem esse aumento que está exagerado”, falou. 


A presidente da casa, vereadora Josenaide Matos (PP), explicou. “O projeto não é de um aumento, é de um teto. O teto é para que até 2020 o vereador só possa ganhar aquele teto. Isso não quer dizer que em 2017 o vereador vá ganhar 10 mil. A mídia usou de má fé ao dizer que eu aumentei meu salário para 11 mil. Esse teto é feito de uma legislatura para outra”, justificou. 


O vereador Zé Pereira (PT) comentou o trâmite pelo qual passa o projeto. “Não queremos fazer vocês de bestas, não. Como houve o veto, o projeto voltou para a Comissão de Constituição e Justiça, vai passar pela Comissão de Finanças e todos nós estamos aguardando uma posição das comissões para nós nos posicionarmos”, disse. 

 

 


“O salário do vereador equivale a 7% do que é arrecadado pelo município. O teto faz uma projeção para os próximos quatro anos. Se aumentar a arrecadação, o salário do vereador segui aumentando e pode chegar até 10 mil. Se cair a arrecadação nosso salário diminui”, afirmou Zé Pereira. 


O vereador Manoel Alvarenga (PP) criticou o veto do prefeito Paulo Martins. “Respeitou-se a constituição e ele (Paulo Martins) não poderia ter vetado um projeto do legislativo”. O parlamentar atacou ainda os meios de comunicação ao afirmar que a imprensa é suja e vendida pois teria apoiado o veto.

 

O projeto vetado se encontra em análise na Comissão de Constituição e Justiça. Logo em seguida segue para a Comissão de Finanças e enfim deve chegar, no final do ano, para votação no plenário. 

 

 

Por: Por Otávio Neto

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