
Era mês de agosto, precisamente um domingo, dia 02 de agosto de 2009, que cerca de 2 mil pessoas, segundo o governo, dançavam e se divertiam na inauguração do balneário Corredores, na zona rural de Campo Maior. O governador Wellington Dias, deputados estaduais e federais, secretários de estados e lideranças da região também participavam da festa.
A obra de urbanização da barragem dos Corredores, no valor de R$ 608,77 mil, foi feita através da Empresa de Gestão de Recursos do Estado do Piauí (Emgerpi), que tempos depois seria envolvida em denúncias de desviou de recursos no caso que envolveu um estagiário, Jaylles Fenelon, e a presidente da empresa, Lucile Moura. Depois de muitas denúncias, terminou em pizza.
A infraestrutura do local deveria contar com quadras esportivas, três churrascarias, banheiros públicos, quiosques à beira das águas da barragem, estacionamento, e ainda uma praia para banhistas. Durante a festa de inauguração, o então deputado federal Nazareno Fonteles destinação de uma emenda parlamentar individual, no valor de R$ 1,5 milhão, para asfaltar o acesso ao balneário, partindo da rodovia PI-115.
Em 2012, ainda sem asfalta no acesso e já sem a presença dos turistas, os moradores e comerciantes do local viram a coisa arruinar de vez com a possibilidade de rompimento do reservatório d’água. As comportas da barragem foram abertas e esvaziada toda a água, deixando um cenário desolador. O então governador Wilson Martins investiu R$ 3,6 milhões em contenção da parede para evitar um suposto rompimento. A obra foi entregue no meio do ano de 2013, mas nunca mais o local, foi o mesmo.
SITUAÇÃO ATUAL
As churrascarias vivem fechadas a maior parte do tempo. Falta investimento, manutenção dos espaços e falta o consumidores. Só quando algum dos proprietários que fazer alguma festa eles usam o local. Mais é muito difícil.
Nos arredores, muito mato e lixo queimado. Parte do calçamento que cercam as churrascarias já foi destruído. O maior sinal de abandono do local é nos banheiros, que funcionam como depósito de cadeiras, de sacos com garrafas e sujeira.
As tendas de palhas as margens do lado também estão sendo consumidas pelo tempo e animais aproveitam para descansar debaixo.
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