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A inteligência do governo federal identifica a facção criminosa Primeiro Comando de Campo Maior (PCM) como um dos cinco grupos que disputam o crime organizado dentro do sistema penitenciário do Piauí. O grupo campomaiorense ganhou espaço dentro dos presídios e tornou-se um das mais atuantes e violentas facções do Estado.
Dados divulgados pelo jornal O GLOBO, neste final de semana, mostram os grupos que atuam em cada estado e apontam o Piauí com risco eminente de conflitos violentos. Ao todo, cinco grupos disputam território no Piauí: PCC, Bonde dos 40, Primeiro Comando de Campo Maior, Primeiro Comando de Esperantina e Facção Criminosa de Teresina.
Segundo dados dos serviços de inteligência, Roraima e Amazonas são os dois estados classificados como “conflitos deflagrados”. Piauí, Ceará, Sergipe, Rondônia e Mato Grosso são os estados em situação tensa, enquanto os demais seguem na classificação de normalidade.
Segundo o Ministério Público, o contrato de paz mantido entre Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CM) foi rompido e ocasionou a morte de 93 detentos em Manaus e na maior penitenciária de Roraima na semana passada. Os dois grupos buscam agora alianças com facções menores que atuam isoladas em seus estados, como o Primeiro Comando de Campo Maior.
Expansão do Primeiro Comando de Campo Maior
Levantamentos do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí mostram que o Primeiro Comando de Campo Maior (PCM) nasceu EM 2015 devido a conflitos de presos de Campo Maior e Esperantina (Primeiro Comando de Esperantina) na penitenciária Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina. As duas facções se expandiram para outros presídios do estado e disputam espaço com outros três grupos.
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