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  23:32

Polícia encontra ossada de piauiense desaparecido há 2 meses em Goiás

Namorada, de 60 anos, foi presa suspeita de encomendar a morte do rapaz. Segundo as investigações, a idosa já havia ameaçado a vítima.

 Corpo foi queimado.

A Polícia Civil de Luziânia-GO, encontrou na sexta-feira (29) uma ossada humana que, segundo o delegado Eduardo Gomes, é do eletricista Paulo Gerson Benício, de 22 anos, natural da cidade de Cocal, no norte do Piauí, que estava desaparecido em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A corporação chegou até o local após prender a idosa Odete Alves Cerqueira, de 60 anos que era namorada da vítima e teria encomendado o crime a Edinaldo Silva Junior de 21 anos, que também foi preso. Segundo as investigações, o crime foi passional.

 

A ossada foi encontrada na zona rural do município. O suspeito de ter cometido o crime foi quem indicou o local aos policiais. Segundo a polícia, a mulher pagou R$ 300 e ofereceu um aparelho celular a um conhecido para que ele matasse o eletricista.

 

“A companheira da vítima contratou um rapaz para cometer o crime em função de ciúmes ou pelo fato dele não estar querendo manter o relacionamento. Ela chegou a falar que se ele não ficasse com ela, não ficaria com mais ninguém”, disse o delegado.

 

As investigações mostraram que a vítima foi enforcada e, já sem vida, levada para o terreno baldio. Para dificultar o trabalho de investigação da polícia, os suspeitos colocaram fogo no corpo.

 

O rapaz foi atraido por uma menor de 17 anos, que também foi detida.

 

Desaparecimento
A família do eletricista Paulo Gerson Benício procurava pelo rapaz há dois meses. De acordo com os parentes, ele saiu de casa para trabalhar e nunca mais foi visto.

 

Natural do Piauí, Paulo morava na cidade goiana há quatro anos. Tia do rapaz, a manicure Vânia Fontinele conta que ele nunca saía para lugares diferentes sem avisar. “Ele falava comigo sempre.

 

Quando não me mandava mensagem no celular, me ligava. Se ele ia a uma igreja diferente, ele me avisava. Ele não saía sem me dizer”, ressaltou.

 

Após o desaparecimento do rapaz, a família passou a realizar buscas na cidade. “Já fizemos de tudo, campanhas em redes sociais, colocamos fotos dele em pontos de ônibus, já procuramos em delegacias e até no IML [Instituto Médico Legal]”, disse o tio do jovem, pastor Oliver Fontinele.

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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