Um princípio de incêndio atingiu uma das ambulâncias estacionadas no pátio do Samu em Teresina na madrugada de hoje. Desde ontem(04), os servidores do local estão em greve por conta de corte de insalubridade, produtividade e adicional noturno. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) vai apurar o incêndio. Das dez ambulâncias utilizadas no atendimento de urgência e emergência em Teresina, apenas três estão circulando.
O diretor jurídico do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), Anselmo Pinheiro, disse que não há nenhum sinal de solução por parte da FMS. Os servidores reivindicam o retorno das gratificações retiradas.
O presidente da FMS Silvio Mendes classificou a paralisação como uma “atitude extrema, não justificada e ilegal”, já que segundo ele, as modificações foram conversadas com sindicato durante meses.
“Por três meses nós recebemos o sindicato e informamos o que estava acontecendo. A equipe de medicina do trabalho constatou que dos 8 mil servidores que recebem produtividade, 267 servidores recebiam irregularmente. O Sindicato protestou e faz o acompanhamento da revisão, caso seja constatado o direito, eu, mais que ninguém vou ficar feliz em pagar, inclusive com reposição. Mas, não vou fazer qualquer ilegalidade sob qualquer justificativa”, declarou.
Sobre o incêndio na ambulância, o presidente da FMS disse que será apurado e que também será investigado o servidor que não deixou uma equipe com médico, enfermeira e técnico de enfermagem, que já estavam na ambulância de saírem para prestar atendimento.
“O motorista se recusar a fazer um atendimento é ilegal. Isso não pode ocorrer. Vamos apurar todos os casos em que as ambulâncias, com quem queria trabalhar, foram impedidas de sair”, alertou o Sílvio Mendes.
Fonte: Cidade Verde
Por Otávio Neto
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