O processo que investiga Adão José de Sousa, de 40 anos, acusado ser o mentor do estupro coletivo em Castelo do Piauí, segue parado. Isso se deu após a defesa pedir o afastamento do juiz Leonardo Brasileiro, da Comarca de Castelo. De acordo com a Defensoria Pública, ele é suspeito para julgar Adão, visto que já citou o nome do maior quando proferiu a sentença para os quatro menores acusados de participação nos crimes. Um deles, Gleison Vieira, de 17 anos, foi executado pelos próprios companheiros dentro do Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina.
“A Defensoria alega que o juiz Brasileiro já citou o nome de Adão durante a sentença que condenou os quatro menores. Isso de acordo com eles, representa uma imparcialidade e seria desfavorável para o Adão”, explicou o promotor Cesário Cavalcante.
Cesário ressaltou ainda que o juiz reafirmou que tem competência e quer continuar com o caso. O Tribunal de Justiça ainda não julgou o recurso e, enquanto isso, o processo segue paralisado. “Ele quer continuar e tem competência para continuar atuando no caso. Aguardamos agora só a decisão do TJ para que seja dada continuidade ao processo”, ressaltou.
O promotor finalizou lembrando que caso a apelação da Defensoria Pública seja acatada, um novo juiz deverá ser designado para o caso. O mais provável é que o juiz da Comarca de São Miguel do Tapúio venha a assumir o caso.
Fonte: O Olho
Por Otávio Neto
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