Os trabalhadores em educação da rede estadual do Piauí aprovaram, por unanimidade, estado de greve, durante assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira (31/01) no clube do Sinte.
A categoria avaliou como um descaso o que o governo vem fazendo com os servidores públicos, em especial com a educação básica. Além de não receber os trabalhadores para reunião, solicitada desde novembro/2017, para tratar do reajuste dos trabalhadores da educação, o gestor estadual ainda reduziu o salário dos servidores ao aumentar a previdência e não cumprir a lei quanto ao reajuste do desconto previdenciário, sem dar qualquer explicação ou mesmo consultar os servidores.
Tudo isso provocou a indignação de todos os segmentos da educação básica, fazendo então a categoria optar pelo último recurso de luta dos trabalhadores, a greve.
Conceituada como “um instrumento de pressão diante de um governo intransigente” os trabalhadores aprovaram o estado de greve a partir de hoje e ainda, uma nova assembleia geral para dia 19 de fevereiro, às 8h, no Clube do Sinte, quando a categoria irá referendar a aprovação da greve por tempo indeterminado.
O Secretário de Administração, Franzé Silva, teve a ousadia de ir à imprensa dizer que negociou com o Sinte. “Em nenhum momento a direção do Sinte-PI foi chamada para qualquer reunião junto ao governos ou seus secretários. Os trabalhadores já conhecem e não vão aceitar desculpas esfarrapadas sobre o reajuste dos servidores”, enfatizou Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI.
FONTE: Sinte - PI
Por Rafael Melo
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