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  06:23

Policiais Civis do Piauí deflagram greve e fazem protesto em frente ao Karnak em Teresina

 

Os servidores da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Sistema Prisional permaneceram durante toda a manhã de hoje (3) em protesto contra o abandono da segurança pública do Piauí.

Após o governo ter sido convocado para duas audiências públicas para tratar sobre segurança pública, nos dias 22 e 27 do mês passado, na Assembleia Legislativa, e não ter comparecido em nenhuma sem justificar faltas, os servidores da segurança pública do Estado uniram-se e decidiram, em assembleia conjunta, pelo ato de protesto que foi realizado durante toda a manhã desta terça-feira (3).

Representantes de entidades sindicais e associativas dos policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários estiveram presentes com suas categorias e reivindicaram ações do governo em todas as áreas da segurança pública do Piauí.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, revela que além do ato de protesto realizado nesta manhã em conjunto com todas as categorias de segurança pública, os policiais civis do Estado iniciaram uma paralisação geral.

“Hoje (3), iniciamos nossa paralisação em todas as delegacias do Piauí, mesmo sendo um processo cansativo, que causa transtornos para os servidores e, principalmente para a sociedade, entendemos que com o atual governo essa é a única maneira que temos de cobrar nossas principais reivindicações”, afirmou o presidente.

Dentre essas reivindicações está o item ‘7’ do processo de dissídio coletivo de greve (Nº 2015.0001.004.632-5), acordado ainda no ano de 2015 entre os representantes do governo e representantes da Polícia Civil, após intenso movimento paredista de greve. O item garante o compromisso do governo em encaminhar um projeto de lei de reajuste salarial à Assembleia Legislativa do Piauí referente ao triênio de 2016-2017-2018, mas que, até agora, continua em descumprimento.

“Nesse ato estão reunidos trabalhadores que lutam pela valorização de suas categorias, que estão preocupados com a segurança da sociedade piauiense. Nós exigimos respeito do governador Wellington Dias, que continua em sua intransigência sem receber nenhum servidor para ouvir as reais necessidades desse setor essencial da sociedade, a segurança, que foi totalmente abandonada por essa gestão”, manifestou o presidente.  

Com a paralisação da Polícia Civil, todos os serviços das delegacias do Estado estarão suspensos, ficando em exceção apenas estupros, crimes contra a vida, contra idosos e crianças.  

 

Fonte: Imprensa Sinpolpi

Por Rafael Melo

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