O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) são os principais alvos de uma operação da PF (Polícia Federal) realizada nesta terça-feira (24) no Congresso Nacional. Os mandados de busca e apreensão contra os dois, que estão sob sigilo, foram autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, responsável por ações da Operação Lava Jato na mais alta Corte do país.
Também há um mandado de prisão contra um ex-deputado. Segundo o jornal "Folha de São Paulo", o alvo seria Márcio Junqueira que atuou na Câmara como suplente na última legislatura em períodos entre 2013 e 2014.
O senador Ciro Nogueira (à esq.) e o deputado Eduardo da Fonte são alvos da PF
A ação da PF é realizada em conjunto com a PGR (Procuradoria-Geral da República), que também mantém as informações em sigilo. Segundo a assessoria de imprensa de Fonte, ele está no Recife e deveria chegar a Brasília na tarde desta terça-feira. A assessoria de Nogueira foi procurada, mas ainda não se manifestou.
A PF comunicou aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), para entrar nas Casas.
Investigação
Ciro Nogueira e Fonte são investigados por suposta prática de associação criminosa junto com outros parlamentares do PP: Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Benedito de Lira, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer.
De acordo com denúncia do MPF (Ministério Público Federal), feita em setembro de 2017, os parlamentares seriam integrantes do núcleo político de uma organização criminosa voltada ao cometimento de delitos contra a Câmara dos Deputados.
O site G1 e a TV Globo afirmaram que fizeram contato com o senador e com o deputado, mas ninguém havia atendido aos telefonemas e mensagens.
Da Redação
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