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SÓ AQUI: Empresário sofre golpe do falso sequestro em Campo Maior e deposita R$ 5 mil

Empresário estava na loteria no ponto de depositar mais R$ 5 mil reais quando amigos chegaram dizendo que era golpe e sua filha estava bem.

 

O empresário João Bandeira foi mais uma vítima do golpe do falso sequestro em Campo Maior. Ele recebeu uma ligação na manhã desta quinta-feira (24) de um número oculto e do outro lado da linha uma mulher chorava se passando por sua filha dizendo que estava sequestrada e que ele teria que depositar R$ 10 mil reais para que os bandidos não matassem ela.

 

“Eles disseram para eu não desligar o telefone para não perder o contato. Falei que não tinha os R$ 10 mil, apenas R$ 5 mil e eles disseram que poderia ser e passaram várias contas para mim depositar valores separadamente em cada conta”, narrou o empresário que pegou algumas de suas economias e pediu a outra parte do dinheiro emprestado e se dirigiu a loteria.

 

Ele informou ao Em Foco que depositou a quantia de R$ 5 mil reais. Quando nossa reportagem chegou na lotérica, João estava com mais um pacote de dinheiro no ponto de fazer novo depósito. Ele revelou que iria depositar mais R$ 5 mil reais para os bandidos.

 

João Bandeira não teve reação de ligar para a filha porque havia falado com ela a poucos instantes e ficou com medo de desligar o telefone e os bandidos matarem a jovem que mora em Teresina. “Eles disseram até o nome dela e a voz era idêntica. Não tinha como não acreditar. A única coisa que pensei foi em salvar minha filha”, falou o empresário que foi até a Caixa Econômica com os comprovantes de deposito. A agência detectou que todo o dinheiro já havia sido sacado no Rio de Janeiro pelos bandidos e que a única coisa que ainda poderia fazer era pedir o bloqueio das contas sob o argumento que elas estão sendo usadas para fraude.

 

O empresário ainda registrou o Boletim de Ocorrência na Delegacia Regional de Campo Maior. O Chefe de Cartório Baker Martins disse que muitas vezes as contas usadas pelos criminosos são abertas com documentos falsos o que dificulta o trabalho da polícia. “A dica que damos é para que a população ao ser abordada com ligações deste tipo entre logo em contato com as pessoas mais próximas e faça perguntas para saber se trata-se realmente de algum parente seu ou é só um golpe”, orientou.

 

Nas contas de Marcia Cristina A. O. Ferreira, Daiana Cardoso e Patricia C. de A. Rosa a vítima depositou R$ 1500 em cada. E na conta de Marli Lima de Araújo Domingue foi depositado a quantia de R$ 500. “Agora a ficha caiu. Mas mesmo sabendo que perdi o dinheiro estou tranquilo porque falei com minha filha e sei que ela está bem”, desabafou a vítima.

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Por Weslley Paz

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