A seleção brasileira de Tite chegou à Copa do Mundo quase incontestável, longe das críticas do exigente torcedor. Na reta final de preparação em 2018, por exemplo, foram quatro vitórias em amistosos, com nove gols marcados e nenhum sofrido. O empate por 1 a 1 diante da Suíça, neste domingo, pode marcar a primeira ameaça ao clima de paz, segurança e tranquilidade que tomou conta da equipe no ciclo de trabalho do treinador até então.
A última vez que o Brasil entrou em campo e saiu sem a vitória foi em novembro do ano passado, em amistoso contra a Inglaterra que terminou 0 a 0. Em 2018, foram vitórias contundentes contra Áustria, Croácia e Rússia, além do 1 a 0 diante da Alemanha, uma pá de terra no fantasma do 7 a 1. A estreia ensinou, porém, que só se apaga uma tragédia em Copa do Mundo com outra Copa do Mundo.
No caminho para a Rússia, os percalços foram o corte do titular absoluto Daniel Alves e a fratura no pé direito que afastou Neymar durante a preparação. Nada que parecesse capaz de tirar o Brasil do rumo. Só que os três pontos não vieram e a atuação deixou a desejar. Neymar pareceu ainda fora do ritmo ideal, o ataque perdeu chances e parou no gol de Coutinho e a defesa voltou a vacilar na bola área. Que tudo tenha passado pela não utilização do VAR é só um ingrediente a mais nessa mistura.
O maior termômetro da ameaça à paz da era Tite está no esforço dos jogadores em espantá-la do discurso. Depois da partida, o tom foi de pés no chão, tranquilidade, olhar em frente e confiança em garantir bons resultados nos próximos dois confrontos, diante de Costa Rica e Sérvia.
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Da Redação
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