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  19:34

Dados apontam capital do Piauí como a 6ª mais perigosa do Brasil

Teresina teve mais de uma morte por dia, sendo a taxa média de 1,2 morte diária. No total, foram cerca de 450 mortes em um ano.

 

Teresina é a 6ª capital mais violenta do Brasil e o Piauí teve queda nos investimentos em segurança. Os dados são da 9ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, dizem respeito ao ano de 2014 e foram divulgados pela Folha de São Paulo nesta quarta-feira (30). O levantamento é feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado anualmente.

 

De acordo com a publicação, Teresina teve mais de uma morte por dia, sendo a taxa média de 1,2 morte diária. No total, foram cerca de 450 mortes em um ano, uma taxa de 53,06 a cada 100 mil habitantes. O índice é duas vezes maior que a média nacional. Teresina possui hoje pouco mais de 840 mil moradores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação realiza a estimativa de violência com base na quantidade de crimes violentos letais. 

 

A reportagem destaca que os piores casos estão no Nordeste e a cada meia hora uma pessoa foi assassinada em capitais brasileiras no ano passado. Sendo 15.932 mortos violentamente, representando uma alta de 0,8% em relação a 2013.

 

 

"Os casos mais críticos estão no Nordeste: oito das nove capitais da região (com exceção de Recife) estão na lista das dez maiores taxas de homicídio doloso e agressão e roubo seguidos de morte", diz a publicação.

 

A capital do estado vizinho Ceará, Fortaleza, é a líder do ranking, com 77,3 mortos a cada 100 mil habitantes, seguida por Maceió, São Luís e Natal. São Paulo tem a taxa mais baixa, de 11,4.

 

O índice da capital cearense é maior que o dobro da média das capitais (33) e três vezes superior à média nacional (25,2) em 2013 – os dados completos do ano passado ainda não foram consolidados.

 

O estudo reúne pela primeira vez dados das capitais. Eles foram tabulados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública com informações obtidas dos Estados por meio da Lei de Acesso à Informação.

 

Fonte: Cidade Verde e Folha de S.Paulo

Por Otávio Neto

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