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  13:33

COMENTÁRIOS A RESPEITO DE ZECA BALEIRO

Confesso ser um dos admiradores de Zeca Baleiro, talvez aí consista a razão pela qual resolvi escrever essa pesquisa sobre esse grande artista que hoje compõe o seleto grupo dos que primam pela música como arte de verdadeiramente se apreciar obras recheadas de poesias e pensar.

 

Confesso ser um dos admiradores de Zeca Baleiro, talvez aí consista a razão pela qual resolvi escrever essa pesquisa sobre esse grande artista que hoje compõe o seleto grupo dos que primam pela música como arte de verdadeiramente se apreciar obras recheadas de poesias e pensar.

Lembro que a primeira vez que eu o ouvi ("Por Onde Andará Stephen Fry?".), de primeira pude perceber que ali surgira um talento, alguém com uma obra sustentável e harmoniosa por excelência.

Antes de entrar propriamente nas suas origens, gostaria de comentar o seu novo trabalho que é Zeca Baleiro Canta Zé Ramalho. Sem dúvida alguma, os que acompanham a carreira desse grande artista devem saber, foi o maior desafio por ele aceito. O fato decorre de sua projeção nacional, quando alguns críticos o consideraram o “novo Zé Ramalho”. Isso, mesmo admirando o consolidado talento de cantor e compositor paraibano, o fez ficar bastante chateado e apreensivo, pois possuía estilo próprio.

Ainda bem que aceitou o insistente convite de seus produtores para tal desafio. No trabalho acima comentado, Zeca Baleiro esbanja talento, provando que até mesmo cantores tão personais como Zé Ramalho podem dividir na mesma obra formas tão maravilhosamente distintas de apreciação no que tange a boa música.

Abaixo uma abordagem rápida de alguns dados sobre e artista Zeca Baleiro que traz na sua origem a musicalidade intrínseca nas veias da poesia:

 José Ribamar Coelho Santos, ou Zeca Baleiro como hoje é nacionalmente, nasceu na cidade de São Luís do Maranhão, em 11 de abril de 1966. Além de cantor, é também um talentoso compositor e músico. O que chama a atenção nesse talento maranhense é que a sua música advém de uma gama da mistura de vários ritmos como samba, pagode, rock, música eletrônica, entre outros.

A carreira de Zeca começou com composições de trilhas para peças infantis de teatro, destacando-se logo por suas letras. Zeca mudou-se para a cidade de São Paulo, onde repartiu por um tempo um quarto com cantor Chico César.

Seu primeiro disco foi gravado em 1997, quando já fazia cerca de 12 anos de carreira. No entanto, o que realmente deu impulso para que o cantor se projetasse no mercado da música brasileira foi a sua participação no Acústico MTV Gal Costa com a música "A Flor da Pele". Além desta parceria, ao longo de sua carreira também trabalhou com muitos cantores famosos como Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, O Teatro Mágico, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo, Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho e Zé Ramalho.

Seu primeiro disco, lançado em 1997, se chamava "Por Onde Andará Stephen Fry?". Em 1999, trabalhou com "Vô Imbolá", que continha a música "Vô Imbolá", "Samba do Approch" e vários outros sucessos.

Intitulado "Líricas", o álbum de 2000, possuía entre outras canções, uma versão de "Proíbida Pra Mim (Grazon)".

Considerado por muitos o seu melhor disco, "PetShopMundoCão", de 2002 contava também com diversas parecerias como Elba Ramalho, Arnaldo Batista e outros.

Em 2003, o maranhense lançou "Raimundo Fagner e Zeca Baleiro", seguido pelos álbuns "Baladas do Asfalto e Outros Blues" de 2005 e "Baladas do Asfalto e Outros Blues Ao Vivo", de 2006.

O álbum "O Coração do Homem Bomba", do ano de 2008, ganhou dois volumes e uma versão ao vivo de 2009. E um ano depois, em 2010 trabalhou com o CD "Concerto"

 

Com relação ao apelido,sempre foi um devorador voraz  de doces, balas e toda sorte de guloseimas. Quando ingressou na Universidade, entre uma aula e outra, saboreava algumas balas. Como já era sabido que ele sempre tinha (balas, hein, gente... é bom que se diga!), quando alguém desejava comer uma, vinha até ele. Daí para começarem a chamá-lo de Baleiro, foi um passo.

O tempo passou, e dois anos mais tarde, num ímpeto inexplicável, ele resolve abrir uma loja de balas (talvez tirando um sarro de si próprio), tortas e doces caseiros, a Fazdocinhá - nome tirado de uma tradicional cantiga de roda. A essa altura o nome Baleiro já lhe soava aos ouvidos como marca que o persegue até os dias atuais.

P.S.: Em tempo, devo acrescentar que fui "apresentado" musicalmente ao Zeca Baleiro pelo meu compadre/irmão Castelense MIlanez.