Uma den�ncia de suposto comportamento inadequado de uma crian�a de aproximadamente seis anos de idade, acabou em confus�o no Conselho Tutelar da cidade de Coivaras (60 km ao norte de Teresina). O caso foi parar no 14� Distrito Policial da cidade de Altos-PI.

�

A briga entre a m�e da crian�a e uma das conselheiras [a reportagem vai preservar os nomes de ambos] aconteceu na sexta-feira (14/07) na sede do Conselho. Dois dias antes, na quarta-feira, a m�e j� tinha sido notificada de uma den�ncia an�nima contra o filho. Ela disse que n�o assinou nada e n�o deu a den�ncia por recebida e que voltaria com o pai da crian�a. E voltou na sexta. As conselheiras ouvidas pela reportagem acham que a volta foi premeditada para arrumar confus�o com uma das conselheiras, que � sua prima e as duas j� n�o t�m uma conviv�ncia pac�fica. A m�e acredita que a pr�pria conselheira pode ter feito a den�ncia.

�

�

�A Conselheira disse na vizinhan�a que o filho da cachorrona tinha sido denunciado no Conselho Tutelar. Isso me deixou muita zangada, mas n�o fui l� para brigar. Acho que esse comportamento n�o � de uma conselheira. Ao chegar no Conselho, nas duas vezes, fui muito bem recebida pelas outras e na sexta-feira pedir que ela n�o ficasse na sala no momento que a outra conselheira lia a den�ncia. Ela disse que ficava e que eu tinha que ouvir ela� disse a m�e.

�

A segunda conselheira que estava no local foi quem fez a leitura da den�ncia para a m�e e o pai da crian�a. Segundo a conselheira, a sua companheira ficou calada o tempo todo, mas ao final da leitura houveram provoca��es por parte da m�e para com a conselheira e a confus�o come�ou.

�

�

�Foi puxada uma hist�ria que algu�m tinha passado pela outra e tinha falado algo, ou deixado de falar... Foram pronunciadas agress�es verbais por parte da m�e e ela partiu com uma caneta pra tentar furar minha colega e as duas se agarraram. Eu e o marido tentamos separar� disse a segunda Conselheira.

�

A m�e n�o diz quem iniciou as provoca��es, mas alega que o tom de voz da prima lhe incomodou e que a mesma teria lhe agredido com um palavr�o. �Quando eu disse que n�o queria ela na sala, ela disse que ali quem mandava era ela e que eu tinha que ouvir ela. Chamei ela pra fora e teve mesmo pux�o de cabelo, socos, mordidas...� disse a m�e.

Conselheira Tutelar registrou Boletim de Ocorr�cnia por desacato, difama��o e les�o corporal dolosa

�

POLCIIAL TERIA SE NEGADO A TENDER A OCORRENCIA

Uma terceira Conselheira, que n�o estava trabalhando no dia, foi informada da confus�o e acionou o GPM. Segundo ela, a cidade tinha apenas um policial de plant�o, de nome Fonseca e este teria se negado a atender a ocorr�ncia. �Eu disse que estava tendo a briga e que at� sangue j� tinha. Ent�o ele disse que estava sozinho e n�o tinha o que fazer. Que n�o sabia nem se algu�m estava armado. Que era pra eu ir l� ver o que estava acontecendo e depois chamava ele� disse a terceira Conselheira.

O Em Foco falou com o comandante do 15� Batalh�o, Major Etevaldo Alves. Ele desconhece o fato e disse que o n�mero reduzido de policiais nas cidades � uma realidade, mas que acredita que logo seja resolvido com a chegada de novos nomeados no �ltimo concurso da PM.