Na última segunda-feira (19/02) o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cocal de Telha, acompanhados de pais de alunos e população em geral visitaram três unidades escolares do município no objetivo de vistoriar as condições dos prédios que receberiam os alunos no início do período letivo de 2018.

Na Escola Municipal Costa e Silva, encontraram uma grande quantidade de vegetação, janelas de vidro parcialmente quebradas, banheiros depredados, salas com infiltrações, portas parcialmente quebradas, depósito de água sem a devida vedação e apresentando larvas de mosquitos.

Na Escola Municipal Anísio Teodoro da Silva encontram infiltrações, cantina com o piso cedendo, banheiros depredados, ventiladores defeituosos, galerias de esgoto sem a devida vedação, e lâmpadas quebradas. Ressaltando que a escola funciona atendendo os alunos do EJA pela noite, e necessita de uma boa iluminação.

Na Creche Vovó dos Anjos encontraram banheiros isolados, mofo e infiltrações, ventiladores defeituosos e a escola de modo geral suja.

Os problemas encontrados, apesar de semelhantes, retratam um problema que não é somente encontrado no município de Cocal de Telha, mas em diversas partes do país. Fatores agravantes como o vandalismo, má utilização do prédio e o período em que a escola fica sozinha entre as férias e o início das aulas, favorecem ainda mais o desgaste, tais como o crescimento da vegetação, infiltração por conta das chuvas e desenvolvimento de mofo.

Voz da gestora

Por telefone, a Prefeita Ana Célia reconheceu os problemas existentes, mas também admitiu que não tem poupado esforços para realizar as reformas das devidas unidades em tempo hábil para receber os alunos de forma íntegra e confortável, inclusive já fez a licitação de materiais de construção que serão utilizados nas reformas.

Segundo a gestora, trabalhadores municipais já foram enviados às escolas ainda na semana passada para o início da revitalização das mesmas.

Tal como professora por formação e gestora no presente momento, a prefeita diz se preocupar com a situação das escolas e diz conhecer de perto as dificuldades que os trabalhadores em educação passam, mas que, assim como nos meses anteriores, não deixará de prestar a devida atenção a estes.

POLÍTICA

Ainda sobre o assunto, a prefeita relatou que entende o papel do sindicato em cobrar e fazer a busca por melhorias, mas não admite que “politicagens” sejam fatores influentes nas decisões e pautas do sindicato, ressaltando a importância de discussões sadias e em prol do benefício de todos, utilizando o diálogo como principal ferramenta para o entendimento mútuo.

Por Rafael Melo